Com cerca de 12 mil
matrículas na educação infantil, os cuidados com a crianças e adolescentes
atendidos na rede pública municipal de ensino de João Pessoa começam antes
mesmo do primeiro ano de vida dos alunos. Nos últimos cinco anos, o número de
salas de berçário aumentou em cinco vezes e o mesmo aconteceu com os Centros de
Referência em Educação Infantil (Creis), que somam 85 unidades na Capital.
Com a oportunidade de deixar
as crianças aos cuidados de educadores e demais profissionais especializados, os
pais têm a tranquilidade de trabalhar sabendo que os filhos estão longe de
situações vulneráveis que geram violência. Nos berçários e Creis são atendidas
crianças de 0 a 5 anos e 11 meses de idade, que participam de atividades
educativas e lúdicas para estimular o aprendizado, no horário das 7h às 17h.
“Em 2012, nós tínhamos 13
salas de berçários e uma demanda reprimida muito grande. Hoje, contamos com 80
turmas e aproximadamente 1.700 crianças atendidas somente nesse serviço”,
revelou a coordenadora da Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação
(Sedec), Francineide Ribeiro.
Ela lembrou, ainda, que as
crianças atendidas nos berçários e Creis participam de atividades que estimulam
o desenvolvimento psicomotor e cognitivo. Além disso, há ações permanentes que
incentivam os pais a acompanhar de perto o processo de ensino-aprendizagem das
crianças.
“Nós estamos investindo na
base da educação para que essas crianças já sejam preparadas para serem
cidadãos de verdade. Temos acompanhado a família mais perto da criança e da
escola e a continuidade desse processo continua no ensino fundamental”,
destacou Francineide Ribeiro.
Escola Integral - O mesmo
cuidado que as crianças recebem nos Creis continua nas escolas que oferecem
ensino em tempo integral da PMJP. Ao todo, são 19 escolas nesta modalidade que
atendem mais de 4,6 mil estudantes.
A coordenadora das Escolas de
Tempo Integral da Secretaria Municipal de Educação e Cultural (Sedec), Gioconda
Azevedo, explicou que no turno da manhã, os alunos desenvolvem as atividades
curriculares e, no contra-turno, os tutores e oficineiros realizam atividades
lúdicas e extra-curriculares.
“Essas escolas contam com psicólogos,
assistentes sociais e outros profissionais especializados em educação para dar
todo o suporte aos alunos e também às famílias. A evasão nessas escolas
praticamente não existe a procura sempre é muito grande porque é um diferencial
para a qualidade na educação desses alunos”, reforçou Gioconda Azevedo.