Presidente da Câmara citou o impasse na nomeação de Cristiane Brasil para o ministério como um fator que atrapalha a reforma. Ele falou ainda em problemas na relação entre Executivo e Judiciário.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (16) que está dando andamento à agenda da reforma da Previdência “sem nenhum tipo de otimismo”. Ele também avaliou que o impasse em torno da posse de Cristiane Brasil (PTB-RJ) no Ministério do Trabalho atrapalha a votação da reforma.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (16) que está dando andamento à agenda da reforma da Previdência “sem nenhum tipo de otimismo”. Ele também avaliou que o impasse em torno da posse de Cristiane Brasil (PTB-RJ) no Ministério do Trabalho atrapalha a votação da reforma.
Segundo o G1, o deputado, em viagem oficial aos Estados Unidos, fez um discurso na Câmara de Comércio do país, em Washington.
“Neste momento a gente prioriza a agenda da reforma da Previdência sem nenhum tipo de otimismo, sem nenhum discurso onde a gente diga que essa é uma matéria que estará resolvida em fevereiro de 2018”, disse.
Maia afirmou que há “problemas na relação entre o Poder Judiciário e o Poder Executivo” e ressaltou ser “grave” que decisões do presidente Michel Temer sejam barradas pela Justiça.
Nas últimas semanas, o governo vem tentando dar posse à deputada Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho, mas tem sido impedido por decisão judicial.
“Isso também atrapalha a reforma da Previdência”, afirmou Maia. “Gera um impasse dentro de um partido que não tem muitos votos, mas, em uma votação que a gente sabe que não é fácil chegar ao número necessário, isso gera dificuldades e atrasa a capacidade de articulação do governo”, enfatizou.
O presidente da Câmara destacou que a base aliada ao Palácio do Planalto não tem, no momento, porte para aprovar a reforma das regras da aposentadoria. Para que o texto passe pela Câmara, são necessários ao menos 308 votos, em dois turnos.
“A base do governo, a base que saiu das denúncias, pós denúncias contra o presidente, é uma base que sai de 360 deputados para 250”, afirmou.
“Neste momento a gente prioriza a agenda da reforma da Previdência sem nenhum tipo de otimismo, sem nenhum discurso onde a gente diga que essa é uma matéria que estará resolvida em fevereiro de 2018”, disse.
Maia afirmou que há “problemas na relação entre o Poder Judiciário e o Poder Executivo” e ressaltou ser “grave” que decisões do presidente Michel Temer sejam barradas pela Justiça.
Nas últimas semanas, o governo vem tentando dar posse à deputada Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho, mas tem sido impedido por decisão judicial.
“Isso também atrapalha a reforma da Previdência”, afirmou Maia. “Gera um impasse dentro de um partido que não tem muitos votos, mas, em uma votação que a gente sabe que não é fácil chegar ao número necessário, isso gera dificuldades e atrasa a capacidade de articulação do governo”, enfatizou.
O presidente da Câmara destacou que a base aliada ao Palácio do Planalto não tem, no momento, porte para aprovar a reforma das regras da aposentadoria. Para que o texto passe pela Câmara, são necessários ao menos 308 votos, em dois turnos.
“A base do governo, a base que saiu das denúncias, pós denúncias contra o presidente, é uma base que sai de 360 deputados para 250”, afirmou.