Enquanto Panta anuncia obras faraônicas, com posto de saúde fechado, sala de vacinação funciona em casa cedida pela comunidade e vacina acondicionada em isopor, completamente fora dos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde e conselhos de fiscalização, como o CRM, COREN, CRO e Vigilância Sanitária, oferece riscos à saúde pública do santarritense.
As imagens, feitas pela população, mostram o quarto de uma casa, cedido pela comunidade, na Rua José Gomes dos Santos, 60, no Tibiri 2, onde funciona a sala de vacinação da Unidade Básica de Saúde da Família Teixeira de Vasconcelos, fechada em 2017.
A situação é dramática e mostra uma série de irregularidades, segundo as normas estabelecidas pelo sistema de Saúde.
Fora do padrão, a sala apresenta, dentre outras coisas, Descartex (caixa para descarte de seringas) no chão, falta de uma pia para lavar as mãos do profissionais antes e após os procedimentos, além do caso mais sério, segundo os relatos dos usuários: as vacinas são transportadas em situação precária, em uma caixa de isopor, dentro de uma sacola de supermercado, onde permanecem por horas, podendo perder seus efeitos, devido à temperatura a que são submetidas, levando riscos à saúde do paciente.
O local também não possui geladeira para guardar as vacinas ou quaisquer outras medicações que precisem de resfriamento.
Mesmo sem oferecer a mínima condição de trabalho, os serviços de enfermagem funcionam nessa casa por não terem outro local oferecido pela gestão municipal.
A Saúde de Santa Rita tem à frente a psicóloga especialista em Saúde Pública, Desterro Catão, chefiada pelo médico Emerson Panta, cujo discurso diz que já "reabriu" 37 unidades de saúde em um ano de gestão.
A população, indignada, questiona o prefeito acerca dessas unidades.
O sistema de saúde de Santa Rita segue precário e sem atender minimamente a população.
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