Presidente da companhia, Pedro Parente, afirmou que efeitos da greve foram considerados na tomada de decisão e que a estatal 'ofereceu sua contribuição para resolver o problema'
A forte perda de mais de até 15% das ações da Petrobrás contamina o humor dos investidores e a Bolsa cai firme desde a abertura, em efeito colateral à decisão da companhia de ceder e reduzir em 10% o preço do diesel, congelando-o por 15 dias. Com a medida, a estatal já perdeu R$ 50,3 bilhões em valor de mercado. O tombo da estatal recoloca a Ambev como empresa mais valiosa da B3.
O anúncio é visto pelo mercado como mais um caso de ingerência na estatal, em meio aos esforços do governo para conter os preços dos combustíveis e encerrar a paralisação dos caminhoneiros em todo o País.
Além da reação negativa no mercado financeiro, economistas também não veem de forma absolutamente positiva a decisão da companhia. O sócio diretor da MacroSector, Fábio Silveira, entende que é uma medida paliativa para tentar segurar um movimento político-econômico. Silveira afirma que a medida foi tomada no momento de agravamento da crise.
De acordo com o Estadão, o presidente da companhia, Pedro Parente, afirmou que o desabastecimento de combustível e efeitos da greve foram considerados na tomada de decisão. "Oferecemos nossa contribuição para resolver o problema. Estamos certos que fizemos o melhor e que seguimos os melhores interesses da empresa", disse Parente. "No encontro com o governo, reforçamos que não mudaremos política de preços", acrescentou.
Ainda sobre a Bolsa, o fluxo de saída robusta de estrangeiros foi confirmado na terça-feira, quando eles retiraram R$ 754,324 milhões da B3. No mês de maio, o saldo acumulado está negativo em R$ 3,538 bilhões. Em quatro dias, os estrangeiros já retiraram R$ 3,481 bilhões da bolsa. Em 2018, entretanto, o saldo de capital estrangeiro na B3 segue positivo em R$ 882,777 milhões.
Às 15h33, o Ibovespa caía 1,24% aos 79.865 pontos. A PN da Petrobras voltara a valer alguns centavos cima dos R$ 20,00 em queda de 14,03%. O dólar à vista subia 0,71% aos R$ 3,6496.
Ainda sobre a Bolsa, o fluxo de saída robusta de estrangeiros foi confirmado na terça-feira, quando eles retiraram R$ 754,324 milhões da B3. No mês de maio, o saldo acumulado está negativo em R$ 3,538 bilhões. Em quatro dias, os estrangeiros já retiraram R$ 3,481 bilhões da bolsa. Em 2018, entretanto, o saldo de capital estrangeiro na B3 segue positivo em R$ 882,777 milhões.
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