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“Certamente o veículo não vinha em baixa velocidade”, diz engenheiro sobre acidente de ônibus na Lagoa

quarta-feira, 6 de junho de 2018

/ por News Paraíba

O especialista Nilton Pereira considera que o motorista provavelmente excedeu o limite de velocidade.

O acidente da última terça-feira (5) em que um ônibus perdeu o controle, subiu na calçada e atingiu carros, comércios e pessoas, em frente ao Parque da Lagoa, no Centro de João Pessoa, ainda repercute bastante pela capital.

Na colisão, duas pessoas ficaram feridas. De acordo com o Portal T5, entre elas, um taxista foi atropelado e teve suspeita de fratura na perna, e uma mulher que acabou sendo pisoteada pela população que estava no local e promoveu uma grande correria com um susto.

Nesta quarta-feira (6), o engenheiro de trânsito e professor da UFPB Nilton Pereira concedeu uma entrevista ao repórter Rubens Júnior, no programa Tambaú da Gente, da TV Tambaú, e explicou o que pode ter acontecido com o ônibus para ter ocasionado o acidente.

“É uma via que aparentemente é fácil de desenvolver alta velocidade porque é uma descida, é uma via plana e com pavimento de boa qualidade, mas você pode observar que existem três semáforos. Então para você correr, desenvolver velocidade, tem que pegar os três semáforos abertos e sem nenhum veículo por perto. Mesmo que você conseguisse isso, ao chegar aqui no anel externo da Lagoa, você tem uma curva bastante sinuosa, e não conseguiria fazer essa curva sem tombar, porque é uma curva praticamente de 90 graus, então não conseguiria fazer isso com alta velocidade”, comenta o professor, se referindo à Av. Getúlio Vargas, que desce para o Parque da Lagoa.

Para ele, o motorista muito provavelmente conduzia o ônibus em uma velocidade bem a acima da permitida no local, de 30 km/h para veículos de transporte coletivo. “Pela dimensão do estrago que gerou o acidente, certamente esse veículo não vinha em baixa velocidade. Seria uma velocidade muito mais elevada do que a permitida. O limite para a faixa exclusiva de ônibus é de 30 km/h, e nessa velocidade você jamais conseguiria ter um acidente naquela proporção”, completa Nilton.
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