Segundo o site O Globo, o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, não cuidou de esconder as anotações em seu caderno nesta segunda-feira, enquanto anunciava à imprensa novas sanções contra a Venezuela. No momento em que Washington considera "ilegítimo" o governo de Nicolás Maduro e reconhece a autoridade do opositor Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino, Bolton levou consigo à entrevista coletiva o registro escrito de "5.000 soldados na Colômbia".
As anotações do conselheiro do presidente americano, Donald Trump, levantaram a expectativa pela organização de um intervenção militar contra Maduro, hoje pressionado diplomática e economicamente por boa parte da comunidade internacional.
Na entrevista coletiva, em resposta à pergunta sobre uma eventual operação armada liderada pelos EUA na Venezuela, Bolton manteve o discurso da semana passada e ressaltou que "todas as opções" estão sobre a mesa.
O chanceler colombiano, Carlos Holmes Trujillo, destacou mais tarde que desconhecia o sentido das anotações de Bolton.
— Desconhecemos o alcance e a razão da dita anotação — declarou ele, na sede presidencial da Colômbia.
Trujillo reiterou a posição da Colômbia — que praticamente não tem relações diplomáticas com a Venezuela desde meados de 2017 — de buscar a saída de Maduro, a quem considera um ditador, por meio da pressão diplomática.
O governo do direitista Iván Duque tem se oposto a uma intervenção militar no país vizinho, com o qual divide 2.200 quilômetros de fronteira. Bogotá é o principal destino dos venezuelanos que fogem da crise política e econômica de Caracas.
A Colômbia rechaça ainda ser parte de um complô orquestrado pelos Estados Unidos, do qual participaria também o Brasil, para derrubar Maduro, como denuncia sem provas o Palácio de Miraflores.
Nesta segunda-feira, os Estados Unidos impôs sanções contra a petroleira estatal da Venezuela, a PDVSA, no mais duro golpe às finanças do governo bolivariano, com o objetivo de sufocar a gestão de Maduro.
As anotações do conselheiro do presidente americano, Donald Trump, levantaram a expectativa pela organização de um intervenção militar contra Maduro, hoje pressionado diplomática e economicamente por boa parte da comunidade internacional.
Na entrevista coletiva, em resposta à pergunta sobre uma eventual operação armada liderada pelos EUA na Venezuela, Bolton manteve o discurso da semana passada e ressaltou que "todas as opções" estão sobre a mesa.
O chanceler colombiano, Carlos Holmes Trujillo, destacou mais tarde que desconhecia o sentido das anotações de Bolton.
— Desconhecemos o alcance e a razão da dita anotação — declarou ele, na sede presidencial da Colômbia.
Trujillo reiterou a posição da Colômbia — que praticamente não tem relações diplomáticas com a Venezuela desde meados de 2017 — de buscar a saída de Maduro, a quem considera um ditador, por meio da pressão diplomática.
O governo do direitista Iván Duque tem se oposto a uma intervenção militar no país vizinho, com o qual divide 2.200 quilômetros de fronteira. Bogotá é o principal destino dos venezuelanos que fogem da crise política e econômica de Caracas.
A Colômbia rechaça ainda ser parte de um complô orquestrado pelos Estados Unidos, do qual participaria também o Brasil, para derrubar Maduro, como denuncia sem provas o Palácio de Miraflores.
Nesta segunda-feira, os Estados Unidos impôs sanções contra a petroleira estatal da Venezuela, a PDVSA, no mais duro golpe às finanças do governo bolivariano, com o objetivo de sufocar a gestão de Maduro.