Depois de perder o controle sobre as contas públicas, com os salários de diversas categorias atrasados desde o ano passado, a gestão Panta, além de viver sua maior crise de credibilidade, tenta imputar à Câmara Municipal a culpa pelo não cumprimento de um preceito básico na relação empregado/empregador: a quitação salarial a que qualquer trabalhador cumpridor de suas obrigações tem direito.
Através da sua "contra-assessoria", exército virtual paralelo à Comunicação Institucional pago pela edilidade e que atua nas redes sociais e grupos de mensagens, formados basicamente por pessoas semi-alfabetizadas que reverberam tudo aquilo que não pode ser dito oficialmente, a gestão municipal tem atribuído à não aprovação da Lei Orçamentária Anual - LOA o motivo pelo qual não tem cumprido com uma obrigação tão primária.
A apreciação, discussão, propositura de emendas e votação cabem à Câmara Municipal, que, de pronto, emitiu cópia do ofício que informa ao prefeito sobre a aprovação do orçamento desde o dia 4 de janeiro.
O documento data do último dia 7 com recibo protocolado no gabinete do prefeito no dia 9.
Com isso, o parlamento municipal busca esclarecer o mal entendido causado pela falsa informação de que estaria travando o orçamento da prefeitura, mostrando que as dotações previstas na LOA já estão à disposição do prefeito, deixando claro que se há atraso salarial, a gestão deve responder por ele.
Veja o documento:
News Paraíba