Afastado do cotidiano administrativo da Paraíba, depois de oito anos no comando do Governo do Estado, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) está longe de sair da cena política. Essa semana ele, juntamente com lideranças de esquerda, pediram o afastamento do ministro da Justiça Sérgio Moro.
O manifesto foi assinado pelos ex-candidatos à presidência Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL), pelo governador do Maranhão Flávio Dino (PC do B), pelo ex-senador Roberto Requião e pela candidata à vice-presidência pelo PSOL, Sônia Guajajara.
O texto foi publicado pelo Jornal Folha de São Paulo e, já no título, dá o tom escolhido pelos autores: “A corrupção da Lava Jato”. “A operação se ergueu em torno do combate à corrupção, mas a própria corrupção foi o combustível da ação do juiz e procuradores”, comentou Ricardo em suas redes sociais.
Segundo o Jornal da Paraíba, o manifesto foi publicado no mesmo dia em que o STF decidiu manter o ex-presidente Lula preso, até que seja concluída a análise sobre uma eventual suspeição do ministro Sérgio Moro – na época em que era juiz e julgou os processos do petista na Operação Lava Jato.
Mais do que a defesa da nulidade do processo que condenou o ex-presidente e a denúncia de possíveis arbitrariedades cometidas por Moro, reveladas com a divulgação de mensagens pelo The Intercep, Ricardo aproveita para ‘marcar terreno’ na política nacional. Afinal, estar ao lado de lideranças nacionais nesse momento de ‘vácuo’ no exercício de cargos públicos pode significar, para o ex-governador, a própria sobrevivência política. Ricardo tenta matar, assim, “dois coelhos numa cajadada só”.
O texto foi publicado pelo Jornal Folha de São Paulo e, já no título, dá o tom escolhido pelos autores: “A corrupção da Lava Jato”. “A operação se ergueu em torno do combate à corrupção, mas a própria corrupção foi o combustível da ação do juiz e procuradores”, comentou Ricardo em suas redes sociais.
Segundo o Jornal da Paraíba, o manifesto foi publicado no mesmo dia em que o STF decidiu manter o ex-presidente Lula preso, até que seja concluída a análise sobre uma eventual suspeição do ministro Sérgio Moro – na época em que era juiz e julgou os processos do petista na Operação Lava Jato.
Mais do que a defesa da nulidade do processo que condenou o ex-presidente e a denúncia de possíveis arbitrariedades cometidas por Moro, reveladas com a divulgação de mensagens pelo The Intercep, Ricardo aproveita para ‘marcar terreno’ na política nacional. Afinal, estar ao lado de lideranças nacionais nesse momento de ‘vácuo’ no exercício de cargos públicos pode significar, para o ex-governador, a própria sobrevivência política. Ricardo tenta matar, assim, “dois coelhos numa cajadada só”.