Os integrantes do Fórum de Governadores do Nordeste terão muito a conversar nesta segunda-feira. Eles estarão reunidos em Salvador (BA). Esta é a primeira reunião desde que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) se referiu a eles, no dia 19, como “governadores de paraíba”. O tom pejorativo foi mudado no dia seguinte, por causa da repercussão. A frase original era “daqueles governadores de paraíba, o pior é o do Maranhão (Fláviol Dino, do PCdoB), não tem que ter nada com esse cara”. No dia seguinte, ele disse que se referia não aos nordestinos, mas apenas aos “intragáveis” governadores da Paraíba (João Azevêdo, do PSB) e do Maranhão.
Os gestores asseguram, no entanto, que este não é o motivo da reunião. Apesar disso, não é exagero imaginar que sim. A pauta oficial do fórum é o Consórcio Nordeste. O tema é tratado como prioritário. Os governadores também se ressentiram da retirada de estados e municípios da reforma da previdência. A distorção, eles acreditam, poderá ser resolvida no Senado, por meio de um destaque. O tema Bolsonaro, ainda assim, tende a permear as discussões. Os governadores temem que haja mais perseguições por causa das derrotas do presidente na região, onde ele perdeu em todos os estados. Preocupa também o tom belicoso do gestor com o Nordeste.
Em matéria na Folha de São Paulo, neste domingo (28), o governador paraibano se mostrou perplexo com os ataques de Bolsonaro. “É uma atitude inaceitável para um presidente da República. Eu não desço a esse nível. Essa é a grande questão. Eu não desço a esse nível de disputa”, diz Azevêdo. Ele rebateu as declarações de Bolsonaro, que compartilhou vídeo de um apresentador de TV paraibano, garantindo que o governo do capitão reformado do Exército tem liberado recursos para a Paraíba. O dinheiro é fruto de um empréstimo da gestão paraibana com instituições internacionais.
Segundo o Jornal da Paraíba, o governador Flávio Dino disse em entrevista ao site Congresso em Foco que a reunião dos governadores vai ignorar as discussões com Bolsonaro. “Enquanto alguns querem criar conflitos com o Nordeste, nós queremos trabalho, ação e resultados. É isso que vamos procurar distinguir. Então, a reunião vai ser marcada sobretudo pela agenda do Consórcio Nordeste”, declarou Flávio Dino. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), chegou a suspender a ida dele para inauguração de um aeroporto em Vitória da Conquista, considerado estratégico.
Os gestores asseguram, no entanto, que este não é o motivo da reunião. Apesar disso, não é exagero imaginar que sim. A pauta oficial do fórum é o Consórcio Nordeste. O tema é tratado como prioritário. Os governadores também se ressentiram da retirada de estados e municípios da reforma da previdência. A distorção, eles acreditam, poderá ser resolvida no Senado, por meio de um destaque. O tema Bolsonaro, ainda assim, tende a permear as discussões. Os governadores temem que haja mais perseguições por causa das derrotas do presidente na região, onde ele perdeu em todos os estados. Preocupa também o tom belicoso do gestor com o Nordeste.
Em matéria na Folha de São Paulo, neste domingo (28), o governador paraibano se mostrou perplexo com os ataques de Bolsonaro. “É uma atitude inaceitável para um presidente da República. Eu não desço a esse nível. Essa é a grande questão. Eu não desço a esse nível de disputa”, diz Azevêdo. Ele rebateu as declarações de Bolsonaro, que compartilhou vídeo de um apresentador de TV paraibano, garantindo que o governo do capitão reformado do Exército tem liberado recursos para a Paraíba. O dinheiro é fruto de um empréstimo da gestão paraibana com instituições internacionais.
Segundo o Jornal da Paraíba, o governador Flávio Dino disse em entrevista ao site Congresso em Foco que a reunião dos governadores vai ignorar as discussões com Bolsonaro. “Enquanto alguns querem criar conflitos com o Nordeste, nós queremos trabalho, ação e resultados. É isso que vamos procurar distinguir. Então, a reunião vai ser marcada sobretudo pela agenda do Consórcio Nordeste”, declarou Flávio Dino. O governador da Bahia, Rui Costa (PT), chegou a suspender a ida dele para inauguração de um aeroporto em Vitória da Conquista, considerado estratégico.