Ao falar para uma plateia de investidores em São Paulo, nesta sexta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux afirmou que os magistrados precisam conter os ânimos. Em seu discurso, Fux comentava críticas sobre um possível protagonismo excessivo do Supremo na sociedade brasileira.
— Se impõe que o magistrado tenha vergonha na cara e prudência na língua — disse o ministro no evento organizado pela corretora XP Investimentos, num centro de convenções da capital paulista. Fux não fez referência a nenhuma pessoa especificamente.
Mais cedo, nesta sexta-feira, a revista "Veja" divulgou reportagem com novos diálogos atribuídos ao ministro da Justiça Sergio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa Operação Lava-Jato. A publicação indica que o ex-juiz teria alertado o Ministério Publico Federal (MPF) sobre a inclusão de uma prova em ação penal relativa à operação. Em outro trecho, Moro teria recomendado, segundo a revista, que os procuradores não fechassem acordo de delação com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As mensagens são de julho de 2017.
Segundo O Globo, em reportagem anterior sobre o tema, o site The Intercept publicou uma fala de Moro que teria sido enviada a Dallagnol com uma citação a Fux, sugerindo uma eventual garantia de apoio dele à Lava-Jato. Ao comentar sobre a frase do ministro da Justiça ("In Fux we trust"/"Em Fux nós confiamos", em referência aos dizeres grafados nas notas de dólares americanos), o magistrado do Supremo disse que nutria profundo respeito por Moro e não iria "imiscuir na dependência dele".
Moro também palestrou no evento da XP Investimentos nesta sexta-feira. Em sua fala, entre 10h e 12h15, explorou o tema "A importância do combate à criminalidade e a corrupção para o crescimento econômico". Fux compareceu mais tarde, entre 16h e 17h, para falar sobre o momento institucional brasileiro.
— Se impõe que o magistrado tenha vergonha na cara e prudência na língua — disse o ministro no evento organizado pela corretora XP Investimentos, num centro de convenções da capital paulista. Fux não fez referência a nenhuma pessoa especificamente.
Mais cedo, nesta sexta-feira, a revista "Veja" divulgou reportagem com novos diálogos atribuídos ao ministro da Justiça Sergio Moro e ao procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa Operação Lava-Jato. A publicação indica que o ex-juiz teria alertado o Ministério Publico Federal (MPF) sobre a inclusão de uma prova em ação penal relativa à operação. Em outro trecho, Moro teria recomendado, segundo a revista, que os procuradores não fechassem acordo de delação com o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). As mensagens são de julho de 2017.
Segundo O Globo, em reportagem anterior sobre o tema, o site The Intercept publicou uma fala de Moro que teria sido enviada a Dallagnol com uma citação a Fux, sugerindo uma eventual garantia de apoio dele à Lava-Jato. Ao comentar sobre a frase do ministro da Justiça ("In Fux we trust"/"Em Fux nós confiamos", em referência aos dizeres grafados nas notas de dólares americanos), o magistrado do Supremo disse que nutria profundo respeito por Moro e não iria "imiscuir na dependência dele".
Moro também palestrou no evento da XP Investimentos nesta sexta-feira. Em sua fala, entre 10h e 12h15, explorou o tema "A importância do combate à criminalidade e a corrupção para o crescimento econômico". Fux compareceu mais tarde, entre 16h e 17h, para falar sobre o momento institucional brasileiro.