O presidente Jair Bolsonaro elogiou nesta quarta-feira o ministro da Educação, Abraham Weintraub, dizendo que ele faz um trabalho "excelente". Ele também voltou a criticar Paulo Freire. Para ele, o educador é o responsável pelo que considera a qualidade ruim da educação no Brasil.
— No meu entender, (Weintraub) está sendo excelente. (Se) tem certos jornalistas criticando, é porque está indo bem — afirmou Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, ao ser questionado por um apoiador sobre o ministro.
Segundo O Globo, no sábado, o presidente já havia dito que "não está prevista" nenhuma troca na sua equipe de ministros, após ser questionado sobre uma possível saída de Weintraub.
Continue lendo:Você não gosta de mim, mas Harvard gosta: alvo de Bolsonaro, Paulo Freire é referência em universidades do exterior
Nesta quarta, Bolsonaro também foi questionado sobre o possível retorno da disciplina de Educação Moral e Cívica, instituída no país durante a ditadura militar, e disse que há aspectos da Educação "que (ele) só poderá mudar em 2022". Na sequência, criticou Paulo Freire, a quem já havia chamado de "energúmeno" na segunda-feira.
— O que acontece com a legislação...tem coisa....eu sou obrigado a cumprir a lei. As coisas desse ano foram definidas em anos anteriores. Tem coisas que só vou poder mudar em 2022. Agora, essa filosofia, esse tal de Paulo Freire, que o pessoal fica elogiando... (Depois de) 16 anos, (olhem) como está aí a educação do Brasil.
O presidente ainda afirmou que está implementando o projeto Escola Sem Partido "sem lei", incluindo nos livros didáticos o que chamou de 'direitos dos aluno':
— Já botamos isso sem lei. Já (estamos) imprimido nos cadernos o que o aluno tem direito. O professor quer falar que o PT é legal, o aluno pode falar o contrário sem ser perseguido.
Bolsonaro também voltou a criticar a questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que abordou o pajubá, conjunto de expressões associadas à comunidade LGBTI, no ano passado.
— Tem de aprender coisas úteis para o seu futuro. Olha só, a prova do Enem deste ano, alguém viu falar sobre gays ali? Lembra ano passado, a linguagem secreta dos gays... Para que isso? Pessoal me chama de homofóbico. O que acrescenta? Doutrinação. Em vez de falar o que aconteceu de verdade de 1964 a 1985 publicam mentiras.
— No meu entender, (Weintraub) está sendo excelente. (Se) tem certos jornalistas criticando, é porque está indo bem — afirmou Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, ao ser questionado por um apoiador sobre o ministro.
Segundo O Globo, no sábado, o presidente já havia dito que "não está prevista" nenhuma troca na sua equipe de ministros, após ser questionado sobre uma possível saída de Weintraub.
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Nesta quarta, Bolsonaro também foi questionado sobre o possível retorno da disciplina de Educação Moral e Cívica, instituída no país durante a ditadura militar, e disse que há aspectos da Educação "que (ele) só poderá mudar em 2022". Na sequência, criticou Paulo Freire, a quem já havia chamado de "energúmeno" na segunda-feira.
— O que acontece com a legislação...tem coisa....eu sou obrigado a cumprir a lei. As coisas desse ano foram definidas em anos anteriores. Tem coisas que só vou poder mudar em 2022. Agora, essa filosofia, esse tal de Paulo Freire, que o pessoal fica elogiando... (Depois de) 16 anos, (olhem) como está aí a educação do Brasil.
O presidente ainda afirmou que está implementando o projeto Escola Sem Partido "sem lei", incluindo nos livros didáticos o que chamou de 'direitos dos aluno':
— Já botamos isso sem lei. Já (estamos) imprimido nos cadernos o que o aluno tem direito. O professor quer falar que o PT é legal, o aluno pode falar o contrário sem ser perseguido.
Bolsonaro também voltou a criticar a questão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que abordou o pajubá, conjunto de expressões associadas à comunidade LGBTI, no ano passado.
— Tem de aprender coisas úteis para o seu futuro. Olha só, a prova do Enem deste ano, alguém viu falar sobre gays ali? Lembra ano passado, a linguagem secreta dos gays... Para que isso? Pessoal me chama de homofóbico. O que acrescenta? Doutrinação. Em vez de falar o que aconteceu de verdade de 1964 a 1985 publicam mentiras.