A Câmara Municipal de Uberlândia, no Triângulo mineiro, vive uma situação inusitada, a maioria de seus vereadores, 20 dos 27 parlamentares, estão presos ou com prisão decretada pela Justiça. Grande parte (17) por meio de operação deflagrada nesta segunda-feira (16/12). Três já haviam sido detidos em outubro passado.
Segundo o Correio Braziliense, os parlamentares eleitos em 2016 são alvo de operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que investiga desvio de dinheiro público — por meio de verba de gabinete, contratação irregular de empresa de segurança, de limpeza e de uma gráfica.
O valor total do prejuízo aos cofres públicos ainda não foi divulgado. Só na gráfica, estima-se que o prejuízo gire em torno de R$ 4 milhões.
Bagunça e perplexidade
Na manhã desta segunda-feira, a reportagem do Estado de Minas conversou com dois funcionários da Câmara de Uberlândia, que tem cerca de 500 servidores, que resumiram como estava o ambiente na Casa: "bagunça", disse um, e "de perplexidade", completou o outro.
Um dos funcionários contou à reportagem que por volta das 6 horas da manhã desta segunda-feira um grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, esteve no gabinete do presidente da Câmara de Uberlândia, Hélio Ferraz (PSDB), conhecido como o Baiano, e ''levou tudo do gabinete", se referindo a computadores, documentos e outros objetos apreendidos.
Na sede do Legislativo municipal, segundo esse funcionário ouvido pela reportagem, foi o único local alvo de busca e apreensão na manhã de hoje. Os demais mandados foram realizados nas casas dos vereadores presos na manhã de hoje, em suas respectivas residências e de outros envolvidos na suspeita de corrupção.
Ao todo, foram expedidos pela Justiça 40 mandados de prisão — as identidades dos demais envolvidos, além dos vereadores, não foram divulgadas — e 42 mandados de busca e apreensão.
Entenda o caso
A operação do MP nesta segunda-feira é o desdobramento de outra realizada em outubro deste ano, batizada de O Poderoso Chefão, que resultou na prisão dos vereadores Alexandre Nogueira (PSD), Juliano Modesto (suspenso do SD) e Wilson Pinheiro (PP), que permanecem afastados dos cargos. No lugar desses três vereadores, assumiram suplentes.
Segundo as primeiras informações do Ministério Público Estadual (MPE), Nogueira e Modesto são novamente alvos da operação de hoje. Nogueira estava em liberdade, sob uso de tornozeleira, desde a última sexta-feira (13), data em que a Câmara de Uberlândia entrou em recesso (férias). O Legislativo só voltará a funcionar em 2 de fevereiro do ano que vem.
Confira o nome dos 20 vereadores investigados nesta operação e com prisão decreta e/ou presos
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>>Alexandre Nogueira (PSD)
>>Ceará (PSC)
>>Doca Mastroiano (PL)
>>Dra. Flavia Carvalho (PDT)
>>Dra. Jussara (PSB)
>>Felipe Felps (PSB)
>>Hélio Ferraz, Baiano (PSDB) - Presidente da Câmara
>>Isac Cruz (Republicanos)
>>Juliano Modesto (SD)
>>Marcio Nobre (PSD)
>>Pâmela Volp (PP)
>>Paulo César PC (SD)
>>Ricardo Santos (PP)
>>Rodi (PL)
>>Roger Dantas (Patriota)
>>Ronaldo Alves (PSC)
>>Silésio Miranda (PT)
>>Vico (Sem Partido)
>>Vilmar Resende (PSB)
>>Wender Marques (PSB)
Segundo o Correio Braziliense, os parlamentares eleitos em 2016 são alvo de operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que investiga desvio de dinheiro público — por meio de verba de gabinete, contratação irregular de empresa de segurança, de limpeza e de uma gráfica.
O valor total do prejuízo aos cofres públicos ainda não foi divulgado. Só na gráfica, estima-se que o prejuízo gire em torno de R$ 4 milhões.
Bagunça e perplexidade
Na manhã desta segunda-feira, a reportagem do Estado de Minas conversou com dois funcionários da Câmara de Uberlândia, que tem cerca de 500 servidores, que resumiram como estava o ambiente na Casa: "bagunça", disse um, e "de perplexidade", completou o outro.
Um dos funcionários contou à reportagem que por volta das 6 horas da manhã desta segunda-feira um grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP, esteve no gabinete do presidente da Câmara de Uberlândia, Hélio Ferraz (PSDB), conhecido como o Baiano, e ''levou tudo do gabinete", se referindo a computadores, documentos e outros objetos apreendidos.
Na sede do Legislativo municipal, segundo esse funcionário ouvido pela reportagem, foi o único local alvo de busca e apreensão na manhã de hoje. Os demais mandados foram realizados nas casas dos vereadores presos na manhã de hoje, em suas respectivas residências e de outros envolvidos na suspeita de corrupção.
Ao todo, foram expedidos pela Justiça 40 mandados de prisão — as identidades dos demais envolvidos, além dos vereadores, não foram divulgadas — e 42 mandados de busca e apreensão.
Entenda o caso
A operação do MP nesta segunda-feira é o desdobramento de outra realizada em outubro deste ano, batizada de O Poderoso Chefão, que resultou na prisão dos vereadores Alexandre Nogueira (PSD), Juliano Modesto (suspenso do SD) e Wilson Pinheiro (PP), que permanecem afastados dos cargos. No lugar desses três vereadores, assumiram suplentes.
Segundo as primeiras informações do Ministério Público Estadual (MPE), Nogueira e Modesto são novamente alvos da operação de hoje. Nogueira estava em liberdade, sob uso de tornozeleira, desde a última sexta-feira (13), data em que a Câmara de Uberlândia entrou em recesso (férias). O Legislativo só voltará a funcionar em 2 de fevereiro do ano que vem.
Confira o nome dos 20 vereadores investigados nesta operação e com prisão decreta e/ou presos
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