Uma das mais importantes políticas públicas implementadas no país, a moradia tem se tornado objeto cada vez mais desejado pelas classes menos favorecidas brasileiras.
Na Paraíba, habitação é uma das áreas que mais recebem atenção da gestão estadual. Recentemente, o governador João Azevêdo anunciou a construção de cerca de 3 mil unidades em vários municípios como João Pessoa (Residenciais Pedra do Reino, Alvorada do Sul, Parque do Sul, Canaã I e II), Bayeux (Residencial Josemir Mendes), Santa Rita (Residencial Rosa Luxemburgo), Belém (Residencial Carnaúbas) e Patos (Residencial São Judas Tadeu I e II).
Em João Pessoa, só na comunidade do “S”, a prefeitura realiza obra de infraestrutura onde construirá 467 novas moradias, e as famílias deslocadas por causa das obras receberão auxílio-moradia até voltarem para as suas novas casas.
Em Santa Rita, o médico Emerson Panta, eleito com a maior votação da história do município se notabiliza pela completa ausência de políticas voltadas para o setor em sua gestão, carente de investimentos e com um alto déficit habitacional registrado na cidade.
Diferente de prefeitos como Marcus Odilon, por exemplo, que criou bairros e distritos inteiros com a distribuição gratuita de terrenos para a classe pobre santarritense com a criação de Odilândia, Lerolância, Cicerolândia, Aguiarlândia, Augustolândia e Marcos Moura, dentre outros povoados, Panta elitizou a gestão canavieira e tem governado a cidade nos centros urbanos e nas grandes avenidas, deixando a periferia e os seus problemas históricos à margem de todo o resto da cidade.
De posse de um arrojado projeto de desenvolvimento que pretende humanizar as relações entre o poder público e a população e implementar um governo moderno e eficiente na Rainha dos Canaviais, o pré-candidato a prefeito Adones Júnior chamou atenção para o fato de que já entrando no último ano de uma gestão fatídica e longe dos resultados dantescos prometidos em campanha, Panta não construiu uma unidade habitacional sequer para a classe pobre de Santa Rita, nem com recurso próprios nem em parceria com o governo federal.
Adones chama atenção para a população que vive em condições precárias na cidade e que ainda aguarda uma ação efetiva da gestão do município em relação à política pública de moradia.
Para ele, o governo Panta, diante de toda frustração causada pelo inverso das promessas feitas à população, se traduz num “verdadeiro desastre” administrativo.
“Sua gestão prometia ser a renovação de comportamento e de ações e foi exatamente o contrário, um verdadeiro desastre. E olhe que Santa Rita por si só ajuda qualquer gestor a administra-la, trata-se de uma cidade que tem um povo vigoroso. Hoje existe na nossa cidade milhares de pessoas morando em situação de precariedade e um grande número de famílias esperando política para área habitacional.
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