A falta de diálogo por parte do prefeito Emerson Panta
(PSDB) levou Santa Rita a testemunhar mais uma greve geral dos seus servidores
públicos.
Cansados de procurar saídas e não serem sequer atendidos
pelo prefeito, os servidores se reuniram na manhã desta quarta-feira (31), e
decidiram pela greve por tempo indeterminado.
O reflexo da atitude do prefeito logo apareceu no cotidiano
do cidadão e da cidadã comuns.
Com postos fechados, a manhã desta quinta-feira (1º) começou
com uma fila quilométrica na porta da Secretaria de Saúde.
Usuários do desequipado e precarizado sistema municipal de
saúde buscaram na sede da pasta as respostas e soluções para os seus problemas.
A procura se deu desde a marcação de exames até
medicamentos, em falta nos postos de Santa Rita.
A cidade, gerida por um médico, e a Secretaria de Saúde, por
uma pós-graduada em Saúde Pública, padece de serviços básicos. Segundo denúncia
da Ver. Vanda Vasconcelos (PT do B), feita na tribuna da Câmara Municipal de Santa
Rita, aos quase seis meses de gestão, contratos para a prestação de serviços de
exames de alta complexidade não foram sequer assinados.
Além do mais, os veículos, locados por mais de R$ 300
mil/mês pela secretaria passaram praticamente a última semana parados por falta
de combustível.
O serviço de transporte de pacientes foi afetado.
Equipamentos primários como tensiômetros estão faltando nas
unidades de saúde.
O contrato com a clínica de fisioterapia do Dr. Péricles
Vilhena, que presta serviço ao município há décadas, suspendeu os atendimentos
por falta de pagamento em virtude de não terem nenhum contrato assinado, sequer, com o
governo Panta.
As melhorias das condições de trabalho também estão entre as
reivindicações dos servidores, em greve porque a gestão do Dr. Emerson não
cumpre ou não obedece ao PCCR da categoria.
A greve em Santa Rita é uma realidade, e só com razoabilidade
e compromisso com a cidade e com o servidor, o prefeito poderá resolver seus
problemas mais urgentes.
News Paraíba