Dois ataques a agências bancárias e uma explosão a carro-forte com menos de oito horas de diferença entre o primeiro crime e o último. Esse é o saldo registrado nessa quarta-feira (29) com relação a ataques de quadrilha a alvos bancários na Paraíba. Os crimes, praticados por grupos tidos como o ‘novo cangaço’ também miram carros-fortes, que sofreram, pelo menos, sete ataques desde janeiro.
Os crimes praticados pelas quadrilhas do ‘novo cangaço’ são classificados, pela própria polícia, como “abordagens marcadas por muita violência, que envolvem a exposição de armas de fogo e explosivos, espalhando pânico pelas cidades”.
De acordo com o Correio da Paraíba, as ações mais recentes dessas quadrilhas aconteceram entre a madrugada e a manhã de nessa quarta-feira (29). A primeira foi no município do Conde, na Grande João Pessoa, onde uma quadrilha com explosivos e armas de fogo explodiu uma agência bancária do Bradesco.
No local, o grupo conseguiu levar uma quantia em dinheiro não informada pelo banco e fugiu. Além da destruição na agência, as explosões também danificaram casas vizinhas ao local do crime, deixando buracos e rachaduras nas paredes. A agência havia sido reaberta há pouco tempo por ter sido alvo dos bandidos em outras ocasiões.
Também nessa madrugada, uma agência bancária que fica no município de Duas Estradas, no Brejo paraibano, a 115 quilômetros de João Pessoa, foi explodida por um grupo de bandidos armados. Nem a localização da agência, que fica ao lado do grupamento de Polícia Militar evitou o crime. Segundo a polícia, os bandidos conseguiram arrombar as grades do prédio e um caixa eletrônico, fugindo em seguida.
No meio da BR
Porém, o novo alvo das quadrilhas do ‘novo cangaço’ são os carros-fortes, como o que ocorreu na manhã dessa quarta-feira (29), no município de Paulista, Sertão paraibano, a 410 quilômetros de João Pessoa, onde um grupo fortemente armado perseguiu e interceptou um carro-forte e o explodiu.
Segundo a Polícia Militar em São Bento, responsável pelo policiamento em Paulista, a quadrilha não conseguiu levar o dinheiro do carro-forte porque todas as notas foram queimadas durante a explosão.