
Dados da Alshop mostram retomada graças a recuperação lenta da economia, liberação do FGTS e saque do PIS/Pasep
As vendas cresceram 6% no Natal deste ano em relação ao apurado em 2016, movimentando R$ 51,2 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), que realiza pesquisa junto a cerca de 150 empresas de varejo associadas à entidade.
De acordo com Alshop, a evolução das vendas no período foi influenciada pelos sinais de recuperação lenta e gradual do mercado de trabalho, em um cenário de queda da inflação e redução da taxa básica de juros. Também impactaram positivamente o varejo de fim de ano as liberações das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o saque do PIS/Pasep.
"Tivemos um faturamento importante, vínhamos de dois Natais em queda", avalia o presidente da entidade, Nabil Sahyoun.
Ele comemora ainda o crescimento das vendas em lojas de shopping ao longo do ano, que acumularam avanço de 5,3%, em termos nominais, ante 2016, a R$ 147,5 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).
No ano, os segmentos que mostraram as maiores variações nominais foram brinquedos, com alta de 10% ante 2016, seguido de óculos, bijuterias e acessórios, com 9,2%.
Lojas. O segmento de lojas de shoppings voltou a crescer em 2017, tendo fechado este ano com 124 mil lojas, segundo dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). O número é 2,0% maior do que o registrado em 2016, quando houve queda do volume de pontos de venda em operação, mesmo com a inauguração de novos empreendimentos no ano.
Em 2017, foram inaugurados 12 shoppings, sendo cinco nas capitais e sete no interior, "evidenciando o processo de interiorização nos últimos anos", aponta a entidade. As novas aberturas geraram 20,6 mil empregos novos em 2017. "Na busca pela retomada do emprego, a indústria de shoppings mostra sua força", observa Nabil Sahyoun, presidente da entidade.
Ele destaca ainda o número de empregos temporários gerados durante o período natalino. Foram 115 mil contratações temporárias, um aumento de 5% ante o registrado em 2016. De acordo com a entidade, o varejo deve absorver cerca de 15% dessas contrações, substituindo funcionários que tenham apresentado desempenho insatisfatório ou então já se planejando para eventuais expansões das redes.
Horizonte. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) enxerga um ritmo mais forte de crescimento do varejo em 2018, em linha com o quadro mais positivo já delineado ao longo de 2017. "Este ano foi um alento", reforça o diretor de Relações Institucionais da entidade, Luís Augusto Ildefonso.
De acordo com Alshop, a evolução das vendas no período foi influenciada pelos sinais de recuperação lenta e gradual do mercado de trabalho, em um cenário de queda da inflação e redução da taxa básica de juros. Também impactaram positivamente o varejo de fim de ano as liberações das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o saque do PIS/Pasep.
"Tivemos um faturamento importante, vínhamos de dois Natais em queda", avalia o presidente da entidade, Nabil Sahyoun.
Ele comemora ainda o crescimento das vendas em lojas de shopping ao longo do ano, que acumularam avanço de 5,3%, em termos nominais, ante 2016, a R$ 147,5 bilhões, de acordo com dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop).
No ano, os segmentos que mostraram as maiores variações nominais foram brinquedos, com alta de 10% ante 2016, seguido de óculos, bijuterias e acessórios, com 9,2%.
Lojas. O segmento de lojas de shoppings voltou a crescer em 2017, tendo fechado este ano com 124 mil lojas, segundo dados da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop). O número é 2,0% maior do que o registrado em 2016, quando houve queda do volume de pontos de venda em operação, mesmo com a inauguração de novos empreendimentos no ano.
Em 2017, foram inaugurados 12 shoppings, sendo cinco nas capitais e sete no interior, "evidenciando o processo de interiorização nos últimos anos", aponta a entidade. As novas aberturas geraram 20,6 mil empregos novos em 2017. "Na busca pela retomada do emprego, a indústria de shoppings mostra sua força", observa Nabil Sahyoun, presidente da entidade.
Ele destaca ainda o número de empregos temporários gerados durante o período natalino. Foram 115 mil contratações temporárias, um aumento de 5% ante o registrado em 2016. De acordo com a entidade, o varejo deve absorver cerca de 15% dessas contrações, substituindo funcionários que tenham apresentado desempenho insatisfatório ou então já se planejando para eventuais expansões das redes.
Horizonte. A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) enxerga um ritmo mais forte de crescimento do varejo em 2018, em linha com o quadro mais positivo já delineado ao longo de 2017. "Este ano foi um alento", reforça o diretor de Relações Institucionais da entidade, Luís Augusto Ildefonso.
Segundo o Estadão, a associação não tem estimativas para o próximo ano, mas vê um incentivo importante e progressivo aos investimentos no setor durante o período de retomada da economia, sustentada por fatores como a queda da Selic, o início de recuperação do mercado de trabalho e o encaminhamento de reformas estruturantes.
"No varejo qualificado, vamos ter com certeza um crescimento importante. Há uma série de lojas disponíveis, as negociações estão muito favoráveis aos lojistas", afirma o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. Ele destaca ainda o setor de franquias, que também deve ver avanço considerável. "Todas as grandes redes de franquia estão com expansão de seus negócios".
Ainda de acordo com a Alshop, há 43 shoppings em construção hoje no País, que devem entrar em operação nos próximos três anos. Para 2018, a expectativa é de 18 inaugurações, diz Ildefonso.
E-commerce. A Alshop destaca ainda o desempenho do comércio eletrônico neste ano, cujo faturamento atingiu R$ 49,7 bilhões, um crescimento nominal de 12% ante 2016. A estimativa é de que o e-commerce tenha contribuído com 4,3% nas vendas do varejo em 2017, ante participação de 3,8% apurada em 2016.
De acordo com a entidade, o comércio eletrônico vem se destacando a cada ano nas principais redes do varejo e, em muitas delas, o movimento já é igual ou superior ao de uma loja convencional. Ildefonso ressalta a importância dos dispositivos móveis, um instrumento de compra "fortíssimo" que pode servir como reforço às vendas em lojas físicas.
"No varejo qualificado, vamos ter com certeza um crescimento importante. Há uma série de lojas disponíveis, as negociações estão muito favoráveis aos lojistas", afirma o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun. Ele destaca ainda o setor de franquias, que também deve ver avanço considerável. "Todas as grandes redes de franquia estão com expansão de seus negócios".
Ainda de acordo com a Alshop, há 43 shoppings em construção hoje no País, que devem entrar em operação nos próximos três anos. Para 2018, a expectativa é de 18 inaugurações, diz Ildefonso.
E-commerce. A Alshop destaca ainda o desempenho do comércio eletrônico neste ano, cujo faturamento atingiu R$ 49,7 bilhões, um crescimento nominal de 12% ante 2016. A estimativa é de que o e-commerce tenha contribuído com 4,3% nas vendas do varejo em 2017, ante participação de 3,8% apurada em 2016.
De acordo com a entidade, o comércio eletrônico vem se destacando a cada ano nas principais redes do varejo e, em muitas delas, o movimento já é igual ou superior ao de uma loja convencional. Ildefonso ressalta a importância dos dispositivos móveis, um instrumento de compra "fortíssimo" que pode servir como reforço às vendas em lojas físicas.