Expectativa é atingir 2.964 desligamentos e economizar R$ 500 milhões
Brasília A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira a abertura de um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV). O limite máximo de desligamento estabelecido é de 2.964 empregados. Caso esse número seja atingido, a previsão é que o banco tenha uma economia de R$ 500 milhões ao ano, a partir de dezembro.
O período de adesão começa nesta sexta-feira e vai até 5 de março. O objetivo do programa é dar mais eficiência ao banco e “ajustar a estrutura ao cenário competitivo e econômico atual”.
No ano passado, a Caixa realizou dois programas de demissão que, somados, alcançaram 7,3 mil desligamentos e geraram economia de R$ 500 milhões. Atualmente, o banco tem 88 mil funcionários.
Segundo O Globo, os funcionários que decidirem participar terão seus contratos rescindidos, sem a necessidade de cumprir aviso prévio, e vão receber um incentivo equivalente a 9,8 remunerações base, tendo como referência a data de 31 de dezembro. O incentivo será pago em parcela única e sem incidência de Imposto de Renda ou de encargos sociais.
Para aderir ao programa, os empregados precisam se encaixar em ao menos uma de quatro categorias: aposentados pelo INSS até a data de desligamento; aptos a se aposentarem pelo INSS até 31 de dezembro de 2018; tempo mínimo de 15 anos de trabalho na Caixa, no contrato de trabalho vigente; ou quem tiver adicional de incorporação de função de confiança ou cargo em comissão ou função gratificada até a data de desligamento.
REDUÇÃO DE DESPESAS
A Caixa também pretende implementar um programa para reduzir despesas administrativas, com fechamento de agências e postos de atendimentos, além da unificação de aéreas administrativas.
Atualmente, o banco conta com 3.400 agências bancárias, após ter fechado cem delas no ano passado. A instituição acredita que pode encerrar mais unidades, porque conta com uma rede de apoio robusta, formada por 13 mil lotéricas e 11 mil correspondentes bancários, como supermercados e padarias, que realizam serviços básicos.
O anúncio do novo PDV ocorre pouco após um escândalo que abalou a administração da Caixa. Em janeiro, o presidente Michel Temer afastou quatro diretores do banco, suspeitos de irregularidades, atendendo a uma recomendação do Banco Central.
Três deles foram destituídos do cargo definitivamente pelo Conselho de Administração, enquanto o quarto, que alegava ter sido confundido com outra pessoa nas investigações, foi reconduzido ao cargo.
O Ministério Público Federal (MPF) havia pedido, em dezembro, o afastamento de todos os vice-presidentes, não só os investigados, mas o governo não atendeu à sugestão.
Para aderir ao programa, os empregados precisam se encaixar em ao menos uma de quatro categorias: aposentados pelo INSS até a data de desligamento; aptos a se aposentarem pelo INSS até 31 de dezembro de 2018; tempo mínimo de 15 anos de trabalho na Caixa, no contrato de trabalho vigente; ou quem tiver adicional de incorporação de função de confiança ou cargo em comissão ou função gratificada até a data de desligamento.
REDUÇÃO DE DESPESAS
A Caixa também pretende implementar um programa para reduzir despesas administrativas, com fechamento de agências e postos de atendimentos, além da unificação de aéreas administrativas.
Atualmente, o banco conta com 3.400 agências bancárias, após ter fechado cem delas no ano passado. A instituição acredita que pode encerrar mais unidades, porque conta com uma rede de apoio robusta, formada por 13 mil lotéricas e 11 mil correspondentes bancários, como supermercados e padarias, que realizam serviços básicos.
O anúncio do novo PDV ocorre pouco após um escândalo que abalou a administração da Caixa. Em janeiro, o presidente Michel Temer afastou quatro diretores do banco, suspeitos de irregularidades, atendendo a uma recomendação do Banco Central.
Três deles foram destituídos do cargo definitivamente pelo Conselho de Administração, enquanto o quarto, que alegava ter sido confundido com outra pessoa nas investigações, foi reconduzido ao cargo.
O Ministério Público Federal (MPF) havia pedido, em dezembro, o afastamento de todos os vice-presidentes, não só os investigados, mas o governo não atendeu à sugestão.