Assunto tem causado polêmica após divulgação de que magistrados com imóveis próprios fazem uso do benefício
O novo presidente do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, afirmou nesta segunda-feira (5) que não vê problemas em juízes com imóvel próprio na cidade onde atuam receberem auxílio-moradia.
— Eu acho que é [ético] porque a Lei Orgânica da Magistratura Nacional prevê [o recebimento do benefício]. O auxílio-moradia é um salário indireto porque é previsto como tal na Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
A declaração foi feita após a solenidade de posse do desembargador como presidente do TJ-SP, cargo que ocupa desde o começo do ano.
Calças falou que considera o valor do benefício "muito pouco" (R$ 4.917,73 mensais), mas se irritou com os jornalistas logo em seguida.
— Coloca lá que o desembargador disse que o auxílio é muito pouco. Vocês estão me provocando.
O magistrado admitiu que faz uso do auxílio-moradia e que tem "vários imóveis" em São Paulo. Em um ano, o benefício chega a acrescentar quase R$ 60 mil aos rendimentos dos magistrados.
O presidente do TJ-SP teve rendimentos de R$ 60.884,70 líquidos em dezembro, conforme dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
O auxílio-moradia a membros do Judiciário tem causado polêmica após reportagens recentes mostrarem que juízes com imóveis próprios receberem o benefício. Segundo o R7, a maior parte da categoria defende o pagamento dessa verba como forma de composição do salário defasado — a última correção foi em 2015.
O novo presidente do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, afirmou nesta segunda-feira (5) que não vê problemas em juízes com imóvel próprio na cidade onde atuam receberem auxílio-moradia.
— Eu acho que é [ético] porque a Lei Orgânica da Magistratura Nacional prevê [o recebimento do benefício]. O auxílio-moradia é um salário indireto porque é previsto como tal na Lei Orgânica da Magistratura Nacional.
A declaração foi feita após a solenidade de posse do desembargador como presidente do TJ-SP, cargo que ocupa desde o começo do ano.
Calças falou que considera o valor do benefício "muito pouco" (R$ 4.917,73 mensais), mas se irritou com os jornalistas logo em seguida.
— Coloca lá que o desembargador disse que o auxílio é muito pouco. Vocês estão me provocando.
O magistrado admitiu que faz uso do auxílio-moradia e que tem "vários imóveis" em São Paulo. Em um ano, o benefício chega a acrescentar quase R$ 60 mil aos rendimentos dos magistrados.
O presidente do TJ-SP teve rendimentos de R$ 60.884,70 líquidos em dezembro, conforme dados do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
O auxílio-moradia a membros do Judiciário tem causado polêmica após reportagens recentes mostrarem que juízes com imóveis próprios receberem o benefício. Segundo o R7, a maior parte da categoria defende o pagamento dessa verba como forma de composição do salário defasado — a última correção foi em 2015.