Parlamentar morreu na madrugada desse domingo (13) vítima de um infarto fulminante
O médico que estava responsável pelo acompanhamento do deputado Rômulo Gouveia, Eduardo Pachú, esclareceu como se deu a alta médica do deputado, que veio a falecer horas depois da liberação hospitalar. Rômulo morreu na madrugada desse domingo (13) vítima de um infarto. Segundo Pachú, a internação do deputado foi necessária a princípio, mas Rômulo já havia tido uma boa melhora e podia receber alta, inclusive para dar continuidade as suas atividades parlamentares.
“Rômulo me procurou há cerca de oito dias com esse quadro de infecção nos testículos. A gente, não só eu como o clínico urologista, optamos por realizar a internação para a intervenção com antibiótico via venoso para diminuir a inflamação e ocorrer de maneira mais segura. Teve uma boa evolução do quadro, ele recebeu alta e poderia começar as suas atividades habituais. A partir de segunda-feira ele iria para Brasília”, explicou o médico.
Segundo o Blog do Gordinho, Pachú esclareceu que a cirurgia bariátrica feita por Rômulo não foi realizada por ele, e sim por médicos da região sudeste do país. “Primeiramente para esclarecer, ele não foi operado por mim. Rômulo realizou uma bariátrica no sudeste e essa bariátrica foi realizada há mais de um ano e ele vinha sendo acompanhado. Eu realizei a bariátrica dos dois filhos dele, onde eu tinha uma ligação com a família”, disse.
O médico relatou também que já havia orientado o deputado a procurar os profissionais que haviam realizado a cirurgia e acrescentou que a morte súbita independe do quadro de infecção que Rômulo estava vivendo.
“Nossa equipe junto com o urologista e o clínico orientou a ele a procurar a equipe que o operou no sudeste, também para fazer o acompanhamento, e fomos pegos de surpresa com o quadro de morte súbita que independe do quadro que ele estava vivendo da infecção e muitas vezes essa morte súbita é causada por infartos”, afirmou.
