Levantamento foi realizado pelo G1 com dados cedidos pelo MEC.
As Universidades Federais da Paraíba (UFPB) e de Campina Grande (UFCG) estão em gradativa redução de repasse de recursos federais pelo Ministério da Educação dos últimos anos. A diferença entre a maior e menor receita que chegou aos cofres da UFPB chegou a R$ 106,83 milhões, nos últimos 10 anos (2008 a 2017). Já a UFCG a diferença no mesmo período é de R$ 60,88 milhões.
Os dados foram entregues com exclusividade ao G1 pelo próprio MEC, por meio de um levantamento feito pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento do MEC (SPO). O estudo, segundo o G1, leva em consideração um período de 10 anos para evitar comparações concentradas em anos eleitorais, que podem gerar repasses atípicos.
De acordo com o Jornal da Paraíba, o levantamento leva em conta majoritariamente as despesas não obrigatórias, ou seja, que podem ou não sofrer cortes, já que o governo não é obrigado por lei a efetuar os repasses. Os valores já foram corrigidos pela inflação, usando como base de cálculo o IPCA médio.
UFPB
Fundada em 1960, a UFPB, segundo dados mais recentes do Censo da Educação Superior, tinha 29.993 matrículas de graduação em 2016:
UFCG
Fundada em 2002, a UFCG, segundo dados mais recentes do Censo da Educação Superior, tinha 15.456 matrículas de graduação em 2016:
O que diz o governo federal
Em nota, o MEC atribuiu as quedas recentes de repasses a cortes realizados em 2015 e 2016 pela gestão de Dilma Rousseff.
“Em 2015, o Ministério da Educação teve um corte de R$ 7,7 bilhões em seu orçamento, o que afetou também as universidades federais. Em março de 2016, ainda no governo Dilma, o MEC teve mais um corte de R$ 10,7 bilhões no orçamento do ano”, diz a pasta.
Esses cortes só podem ser feitos nas despesas discricionárias.
UFPB
Fundada em 1960, a UFPB, segundo dados mais recentes do Censo da Educação Superior, tinha 29.993 matrículas de graduação em 2016:
UFCG
Fundada em 2002, a UFCG, segundo dados mais recentes do Censo da Educação Superior, tinha 15.456 matrículas de graduação em 2016:
O que diz o governo federal
Em nota, o MEC atribuiu as quedas recentes de repasses a cortes realizados em 2015 e 2016 pela gestão de Dilma Rousseff.
“Em 2015, o Ministério da Educação teve um corte de R$ 7,7 bilhões em seu orçamento, o que afetou também as universidades federais. Em março de 2016, ainda no governo Dilma, o MEC teve mais um corte de R$ 10,7 bilhões no orçamento do ano”, diz a pasta.
Esses cortes só podem ser feitos nas despesas discricionárias.
