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Em Patos, Bonifácio Rocha contrata mais de R$ 720 mil de combustível sem licitação

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

/ por News Paraíba
Crédito imagem: Coordecom-Patos

Minimamente curiosas as atitudes controversas e a moralidade seletiva do prefeito interino de Patos, Bonifácio Rocha.

Depois de criticar veementemente as contas do prefeito Dinaldinho, Bonifácio dispensou licitação de mais de R$ 720 mil em combustíveis no contrato firmado com o Auto Posto Teixeira e Cia Ltda.

Está no diário oficial do município a sua homologação, publicada na última sexta-feira (21).

Foram contratados exatos R$ 723.152,40 sem licitação.

É mais que o dobro da dispensa realizada por Dinaldinho em 2017 e com valores muito acima do pregão 030/2017, que sequer chegou a ser homologado pela gestão no ano passado.

Veja o comparativo entre os dois processos:

Pregão Presencial n.º 030/2018 realizado na gestão de Dinaldinho:

(valor unitário do litro)
Etanol - R$ 3,60
Gasolina Comum - R$ 4,53
Diesel Comum - R$ 3,59
Diesel S10 - R$ 3,65

O processo foi revogado após a sessão de abertura, não sendo efetivada nenhuma outra fase.

Dispensa de Licitação n.º 058/2018, realizada por Bonifácio:

(valor unitário do litro)
Etanol - R$ 3,29
Gasolina Comum - R$ 4,56
Diesel Comum - R$ 3,66
Diesel S10 - R$ 3,70

O contrato foi ratificado e homologado, na última sexta-feira, 21 de setembro de 2018.

Diante dos dados expostos acima, percebe-se claramente ter havido um aumento nos valores contratados, podendo assim ocasionar eventual lesão ao erário patoense.

Confira os detalhes:


Em janeiro de 2017, início de sua gestão, em caráter de urgência, Dinaldinho chegou a dispensar a licitação do combustível e contratou o Posto Beira Rio para que os serviços essenciais do município não parassem, mas, diferente de Bonifácio, os valores mal passaram dos R$ 320 mil, menos da metade contratada pelo prefeito interino.

Confira:


Crítico feroz das contas de Dinaldinho, Bonifácio Rocha convocou uma entrevista coletiva logo ao assumir a interinidade da Prefeitura de Patos e apontou o dedo para quem chamava de aliado até um dia antes de assumir o Poder Executivo municipal.

No afã de agradar ao seu grupo, repassando, inclusive a responsabilidade dos seus atos, Bonifácio tem patinado na obscura linha limítrofe que separa austeridade e transparência do jogo de cena com a hipocrisia.

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