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Em Santa Rita, Servicol tem abastecimento suspenso por suposta "preferência" de Panta pela Geo Urbana

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

/ por News Paraíba

Uma imagem curiosa chegou à redação do News Paraíba, na manhã desta quarta-feira (16).

Um aviso na mesa do caixa de um posto de combustíveis da cidade de Santa Rita revela que existem problemas sérios no relacionamento tripartite entre a gestão de Emerson Panta, Geo Urbana e Servicol, empresas concessionárias da coleta de lixo do município, o mais caro já pago pela prefeitura na história da cidade, mais caro da Paraíba, proporcionalmente.

Confira:


Só em 2017, juntas, as empresas levaram mais de R$ 17 milhões da cidade.

Em 2018, a previsão foi de mais de R$ 19 milhões.

Veja os contratos:



A Servicol está com o abastecimento suspenso desde outubro do ano passado. Não à toa, a coleta de lixo em Santa Rita tem sido deficitária no mesmo período, quando os repasses caíram pela metade,  ao tempo em que o mau serviço vem gerando reclamações veementes da população.

Panta, a esta altura (e não se sabe o porquê) estaria privilegiando a Geo Urbana nos repasses mensais, referentes aos pagamentos do lixo canavieiro, deixando a Servicol em segundo plano com repasses menores (apesar dos valores empenhados serem maiores), causando problemas de operacionalização à empresa, como a suspensão do abastecimento, gerando um completo mal estar entre direção e gestão.

Nos bastidores, fontes informam que a falta de atenção do prefeito em relação ao cumprimento dos compromissos com a concessionária tem causado problemas de operacionalização da Servicol, como pagamento de funcionários, compra de insumos e abastecimento dos veículos da frota.

A pretensa 'predileção' da gestão Panta em relação à 'Geo' se traduz nos números apresentados pelo Sagres, do TCE-PB, que revela pagamentos feitos pela PMSR à empresa superiores aos feitos à Servicol, vide o histórico anual e os saldos remanescentes do ano passado.

O governo Panta chegou a pagar mais de meio milhão a mais à 'Geo' em relação à Servicol, cujos contratos, com média de R$ 800 mil/mês, diferem em cerca de R$ 11 mil pró-Geo, o que não justificaria uma diferença tão grande nos pagamentos de ambos serviços, já que detêm o que seria metade da cidade, cada uma.

O mistério permanece, a Servicol segue impedida de abastecer no referido posto, e a empresa busca respostas da gestão.

Veja o comparativo dos saldos devedores pela gestão às duas empresas:

GEO URBANA:


SERVICOL:



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