Quando se fala em renúncia de mandato, na Paraíba, todos ficam logo de orelha em pé. O caso de Luceninha, ex-prefeito de Cabedelo, deixou uma péssima impressão. No caso dele, segundo a Polícia Federal e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), houve venda de mandato. O episódio mais recente, o de Patos, com a renúncia do prefeito em exercício, Bonifácio Rocha (PPS), parece se enquadrar em justificativa distinta. Ele vinha sofrendo pressão de todos os lados, vindas da oposição, lógico, mas também de dentro de casa. Familiares insistiam para que ele deixasse a política. O medo era que ele enfrentasse problemas futuros com a Justiça por causa de terceiros.
Bonifácio assumiu a prefeitura de Patos com o afastamento do titular da pasta, Dinaldinho Wanderley (PSDB), fato ocorrido em 15 de agosto de 2018. Dinaldinho foi alcançado pelas denúncias no bojo da operação Cidade Luz, do Ministério Público da Paraíba. O substituto, pelo que se diz na cidade, conseguiu imprimir algum nível de ordem administrativa, porém, mais recentemente, foi perdendo as condições de governar. Apesar de empossado no cargo, foi deixando a autonomia escorrer pelas mãos. Deixou nos cargos, de pronto, grande parte dos secretários do antecessor e se acostumou com as bolas nas costas. Além disso, passou a receber pressão de familiares para deixar o cargo.
Segundo o Jornal da Paraíba, o prefeito em exercício falou em “briga insana pelo poder” para justificar a saída do cargo. A vontade foi expressada em carta divulgada momentos após entregar a carta-renúncia na Câmara Municipal. Com o afastamento definitivo, o presidente da Câmara, Sales Júnior (PRB), vai assumir cargo de prefeito nesta sexta-feira (6). Será o terceiro chefe do Executivo patoense no atual mandato. A carta-renúncia foi lida na sessão ordinária da Câmara na noite desta quinta-feira pelo presidente Sales Júnior.
“Chegamos num momento que, por tudo que envolve a briga insana pelo poder, já não vejo as mesmas condições para continuar avançando, mesmo retornando a cidade para os trilhos. A eleição que se aproxima contamina uma oportunidade e passa a ser objetivo principal de muitos”, explicou Bonifácio. Em seguida, disse que que “a partir desse ponto um novo choque e novas ideias trarão mais benefícios para a cidade do que persistir em remar contra uma correnteza mais forte que minhas forças”.
Ao assumir o cargo, Bonifácio encontrou um ‘rombo” financeiro na Prefeitura e baixou um pacote de medidas de cortes de gastos, a exemplo da demissão de comissionados e prestadores, além de reduzir despesas com energia, água, telefone e combustível. Apesar das medidas, não conseguiu equilibrar as finanças do Município.
Novo prefeito
Sales Júnior lamentou a decisão de Bonifácio Rocha, mas disse que está pronto para assumir o comando da Prefeitura de Patos. “Estou preparado para tudo, sou movido a desafios”, afirmou Sales, que pediu a união de todos para tornar Patos uma grande cidade.
Dinaldinho
Desde que foi afastado, Dinaldinho Wanderley tenta voltar ao comando da Prefeitura de Patos. Ele vai impetrou recursos junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, mas não obteve sucesso.
Bonifácio assumiu a prefeitura de Patos com o afastamento do titular da pasta, Dinaldinho Wanderley (PSDB), fato ocorrido em 15 de agosto de 2018. Dinaldinho foi alcançado pelas denúncias no bojo da operação Cidade Luz, do Ministério Público da Paraíba. O substituto, pelo que se diz na cidade, conseguiu imprimir algum nível de ordem administrativa, porém, mais recentemente, foi perdendo as condições de governar. Apesar de empossado no cargo, foi deixando a autonomia escorrer pelas mãos. Deixou nos cargos, de pronto, grande parte dos secretários do antecessor e se acostumou com as bolas nas costas. Além disso, passou a receber pressão de familiares para deixar o cargo.
Segundo o Jornal da Paraíba, o prefeito em exercício falou em “briga insana pelo poder” para justificar a saída do cargo. A vontade foi expressada em carta divulgada momentos após entregar a carta-renúncia na Câmara Municipal. Com o afastamento definitivo, o presidente da Câmara, Sales Júnior (PRB), vai assumir cargo de prefeito nesta sexta-feira (6). Será o terceiro chefe do Executivo patoense no atual mandato. A carta-renúncia foi lida na sessão ordinária da Câmara na noite desta quinta-feira pelo presidente Sales Júnior.
“Chegamos num momento que, por tudo que envolve a briga insana pelo poder, já não vejo as mesmas condições para continuar avançando, mesmo retornando a cidade para os trilhos. A eleição que se aproxima contamina uma oportunidade e passa a ser objetivo principal de muitos”, explicou Bonifácio. Em seguida, disse que que “a partir desse ponto um novo choque e novas ideias trarão mais benefícios para a cidade do que persistir em remar contra uma correnteza mais forte que minhas forças”.
Ao assumir o cargo, Bonifácio encontrou um ‘rombo” financeiro na Prefeitura e baixou um pacote de medidas de cortes de gastos, a exemplo da demissão de comissionados e prestadores, além de reduzir despesas com energia, água, telefone e combustível. Apesar das medidas, não conseguiu equilibrar as finanças do Município.
Novo prefeito
Sales Júnior lamentou a decisão de Bonifácio Rocha, mas disse que está pronto para assumir o comando da Prefeitura de Patos. “Estou preparado para tudo, sou movido a desafios”, afirmou Sales, que pediu a união de todos para tornar Patos uma grande cidade.
Dinaldinho
Desde que foi afastado, Dinaldinho Wanderley tenta voltar ao comando da Prefeitura de Patos. Ele vai impetrou recursos junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba, ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal, mas não obteve sucesso.