Ao deixar o encontro, Bolsonaro afirmou que, na avaliação dele, não houve "derrota" no movimento capitaneado na terça (30) pelo autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
No início da manhã desta terça, o líder da oposição venezuelana anunciou em uma rede social que havia obtido o apoio dos militares para derrubar Nicolás Maduro da presidência do país sul-americano e convocou a população a sair às ruas para pressionar o regime bolivariano.
No entanto, os chefes das Forças Armadas da Venezuela mantiveram o apoio a Maduro e, no fim de um tumultuado dia de manifestações e confrontos entre população e forças de segurança, militares desertores e oposicionistas recuaram e pediram asilo a embaixadas.
Assim que as forças de segurança venezuelanas controlaram os distúrbios no fim da tarde de terça, Nicolás Maduro fez em uma rede social sua primeira manifestação sobre a mobilização liderada por Guaidó para tentar derrubá-lo. Na ocasião, o presidente da Venezuela disse ter a lealdade de militares e convocou uma mobilização social.
"Não tem derrota nenhuma. Eu até elogio. Reconheço o espírito patriótico e democrático que ele [Guaidó] tem por lutar por liberdade em seu país", declarou Bolsonaro.
A assessoria da Defesa informou que foram convocados para a reunião fora da agenda oficial os ministros Fernando Azevedo e Silva (Defesa), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
Em vez de os ministros irem ao encontro do presidente, como é de praxe, Bolsonaro decidiu ir à sede do Ministério da Defesa. O comboio presidencial deixou o Palácio da Alvorada em direção à Esplanada dos Ministérios por volta das 9h.
News Paraíba com G1
