A Paraíba tem 20 casos autóctones de malária em 2019, desses, três registrados na semana passada (de 1º a 7 de setembro). Os casos autóctones são aqueles que têm origem dentro do estado.
A Secretaria Estadual de Saúde disse à produção da Rede Correio Sat que ações de combate estão relacionadas à oferta contínua de capacitações sobre manejo clínico da malária, Teste Rápido Diagnóstico e Coleta de Gota espessa (padrão ouro) para profissionais da assistência à saúde de municípios de todo o estado.
Segundo a Saúde, aos serviços capacitados são distribuídos continuamente Testes Rápidos para diagnóstico da Malária e garantia da leitura das lâminas de Gota Espessa em tempo oportuno pelo Laboratório Central de João Pessoa (Lacen).
“No tocante ao controle do vetor, a vigilância ambiental realiza com periodicidade programado ações de borrifações nas localidades com alta densidade vetorial”, informou a Secretaria.
Diante da exposição das ações de controle e prevenção é importante enfatizar que parte do sucesso das ações dependem da sensibilização da população referente à procura pelos serviços de saúde de forma precoce na apresentação de qualquer sintomatologia da Malária, no uso de repelentes e redes de proteção em portas e janelas das residências.
Sobre a malária
É uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. A Secretaria informou que não é uma doença contagiosa. A transmissão é através do vetor, que é a fêmea do mosquito Anopheles, também conhecido como mosquito prego, infectada por Plasmodium, um tipo de protozoário.
Os sintomas incluem mal-estar e calafrios, seguido de suor intenso e prostração. No caso do Plasmodium falciparum, pode ocorrer uma grave anemia, potencialmente fatal.
O tratamento da doença é gratuito e disponibilizado pelo Ministério da Saúde. Em João Pessoa, o hopsital de referência para o tratamento da malária é o HU.
Medidas Preventivas
- Uso de calças e camisas de manga longa e de cor clara;
- Aplicação de repelentes;
- Evitar locais próximos a criadouros naturais dos mosquitos (beira de rios e lagos, áreas alagadas ou coleções hídricas, região de mata nativa), principalmente nos horários da manhã e ao entardecer, por serem os períodos do dia de maior atividade dos vetores da doença, entre 17h e 6h
- Uso de telas protetoras nas portas.
News Paraíba com portal correio