Ele disse que há uma série de fatores que definirá se esse desague será ainda neste ou no próximo ano. Algumas delas são a vazão, a calha seca do rio, além de obstáculos como cacimbas, que podem ter sido abertas por agricultores da região no leito do rio Paraíba, além das barragens de Poções e São José.
– Na crise de 2017, a água do São Francisco passou em torno de 45 dias para realizar o percurso, saindo de Monteiro até o açude em Boqueirão. Este é em torno de 140 km de calha de rio aberto. A verdade é que agora, dentro desse contexto, essa perspectiva deverá se manter. Dependendo da vazão, a água pode chegar no final de dezembro e se for muito baixa, só em 2020 – contou.
Isnaldo ressaltou que, apesar dos atuais 17,1% da capacidade do Boqueirão, não é motivo para alarde, pois este volume é capaz de abastecer as demandas até o final do ano.
– Não é motivo para pânico porque Boqueirão, com 17,1% da capacidade atenderá a todas as demandas até o final do ano. Em dezembro, a Aesa trará a previsão para 2020 e, dentro desse contexto, vai se adequar à questão da regularidade. Não iremos mais passar pela dificuldade de 2017. O cenário agora é outro. Mesmo o rio São Francisco com essas dificuldades de bombeamento, temos uma água que a qualquer momento poderá ser acionada e isso dá um alívio – disse.
O especialista ainda cobrou uma maior agilidade, por parte do governo federal, para definição de quem deve fazer a gestão da água e para finalização do Eixo Norte da transposição.
News Praiba com pboline