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Especialista não acredita que água da transposição chegue ainda este ano a Boqueirão

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

/ por Batista Santos
especialista em recursos hídricos Isnaldo Cândido comentou, durante entrevista à Rádio Campina FM, a respeito do tempo em que a água do bombeamento da transposição, que chegou ontem a Monteiro, deve desaguar no açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, no Cariri paraibano.
Ele disse que há uma série de fatores que definirá se esse desague será ainda neste ou no próximo ano. Algumas delas são a vazão, a calha seca do rio, além de obstáculos como cacimbas, que podem ter sido abertas por agricultores da região no leito do rio Paraíba, além das barragens de Poções e São José.
– Na crise de 2017, a água do São Francisco passou em torno de 45 dias para realizar o percurso, saindo de Monteiro até o açude em Boqueirão. Este é em torno de 140 km de calha de rio aberto. A verdade é que agora, dentro desse contexto, essa perspectiva deverá se manter. Dependendo da vazão, a água pode chegar no final de dezembro e se for muito baixa, só em 2020 – contou.
Isnaldo ressaltou que, apesar dos atuais 17,1% da capacidade do Boqueirão, não é motivo para alarde, pois este volume é capaz de abastecer as demandas até o final do ano.
– Não é motivo para pânico porque Boqueirão, com 17,1% da capacidade atenderá a todas as demandas até o final do ano. Em dezembro, a Aesa trará a previsão para 2020 e, dentro desse contexto, vai se adequar à questão da regularidade. Não iremos mais passar pela dificuldade de 2017. O cenário agora é outro. Mesmo o rio São Francisco com essas dificuldades de bombeamento, temos uma água que a qualquer momento poderá ser acionada e isso dá um alívio – disse.
O especialista ainda cobrou uma maior agilidade, por parte do governo federal, para definição de quem deve fazer a gestão da água e para finalização do Eixo Norte da transposição.
News Praiba com pboline
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