O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu, no início da tarde desta sexta-feira (20), um pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), que foi preso ontem após desembarcar de um voo vindo da Europa em Natal, Rio Grande do Norte. Ricardo é apontado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) como chefe de uma organização criminosa investigada no âmbito da Operação Calvário.
Inicialmente, processo foi distribuído por dependência à ministra Laurita Vaz, a mesma que negou os pedidos de liminar impetrados por Coriolano Coutinho e Gilberto Carneiro. Porém, como a Justiça já está em regime de plantão, a análise será de responsabilidade do presidente da Corte, ministro João Otávio de Noronha.
Mais cedo, o juiz Adilson Fabrício decidiu manter a prisão do político e o encaminhou para Penitenciária de Segurança Média de João Pessoa.
O político é apontado pelas investigações do Ministério Público no âmbito da Operação Calvário como líder e responsável pela “organização criminosa” que desviou recursos públicos da Saúde e Educação da Paraíba nos últimos oito anos. Ele foi preso nessa quinta-feira (19), no Aeroporto Internacional de Natal (RN), após retornar de viagem da Europa.
O governador será recolhido para uma cela especial na Penitenciária Média Hitler Cantalice. As visitações estão limitadas a parentes de primeiro e segundo grau ‘com as mesmas regras dispensadas aos demais presos’. Ao ser questionado pelo juiz Adilson Fabrício se teria conhecimento das acusações que o levaram a prisão, Coutinho negou que tenha cometido entre outros crimes, os de recebimento de propina.
News Paraiba com MaisPB