Em mais uma assembleia concorrida, os servidores municipais
de Santa Rita atenderam ao chamado do Sinfesa e compareceram ao encontro,
realizado na manhã desta terça-feira (13).
Após discutirem a pauta que, tratou de salários atrasados e
da retirada de direitos adquiridos por parte da gestão de Emerson Panta no
município, os funcionários da edilidade santarritense saíram pelar ruas da cidade sob
gritos de ordem, com faixas e trio elétrico, chamando a atenção da população
para o momento difícil por que passam, ante às dificuldades encontradas no
governo atual que, segundo as categorias, sequer abre uma possibilidade de
diálogo.
Em frente à Prefeitura Municipal, um novo ato público foi
realizado.
A deflagração de nova greve geral, um dos pontos da pauta da
assembleia de hoje, foi cogitada, mas devido ao recesso junino por que as
escolas e creches municipais passarão, o tema será apreciado, discutido e
decidido em nova assembleia, votada e marcada para o próximo dia 3 de julho.
O prefeito Emerson Panta iniciou toda celeuma em torno dos
salários atrasado quando, na festa da emancipação política da cidade, anunciou
o pagamentos de todos os débitos para o mês de maio, contando com o saldo da
diferença do Fundef, dinheiro que, sequer, havia entrado nos cofres do
município e, portanto, sem garantia alguma para o gestor.
Novas datas e novos prazos foram dados por Panta, que não
cumpriu o que prometera, até o momento.
Para complicar ainda mais a já turbulenta relação que o
prefeito propôs e construiu com os servidores, direitos trabalhistas
adquiridos, mudança de carga horária, além de outros retrocessos tiveram a
discussão iniciada por Panta, o que tornou o clima insustentável entre governo
e servidor.
Após conseguir uma liminar no Tribunal de Justiça para
suspender o movimento grevista desencadeado no último dia 31 de maio soba
alegação de que cumprira com suas promessas, dentre elas, o pagamento do terço
de férias, sem tê-lo feito, Panta retirou do ar o sistema que consulta e
imprime os contra-cheques, deixando claro o intuito de não produzir provas
contra si mesmo, quando o Sinfesa recorresse da decisão do Des. Frederico
Coutinho.
Ontem (12), explodiu o escândalo dos super salários pagos
aos servidores comissionados da gestão, o que só veio piorar ainda mais a
relação com as classes funcionais do quadro efetivo do município, visto que
todo argumento de Panta se sustenta no pseudo-fato de que a edilidade passa por
séria crise financeira e que não pode arcar com as promessas feitas pelo
prefeito e com as despesas com a folha de pagamento.
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