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Brasil é líder mundial em ataques de phishing; saiba como evitar

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

/ por News Paraíba

Em ano de eleição presidencial, o Brasil também deve sofrer com a manipulação das redes sociais, segundo projeções de empresa de segurança

O Brasil é líder mundial em ataques de phishing, quando o usuário é infectado após clicar em um link suspeito ou fazer download de um arquivo malicioso. Segundo a empresa de cibersegurança Kaspersky, 28,30% dos internautas brasileiros já foram afetados este ano por esse tipo de ciberataque de janeiro a novembro deste ano, revela a Veja.

Nos últimos meses, golpes usando a técnica de phishing circularam pelo WhatsApp oferecendo promoções ou prêmios em nome de empresas conhecidas, como a Gol e O Boticário.

A fraude já foi comum em dispositivos desktops, como os computadores, mas foi adaptando-se. “Com a crescente utilização do telefone, o phishing tem migrado para os dispositivos móveis. Há casos que atingiram 2 milhões de pessoas em 20 dias, é uma técnica muito eficiente”, diz o pesquisador de segurança da Kaspersky, Thiago Marques.

Ainda segundo ele, durante a Black Friday, o phishing é a técnica mais comum contra os consumidores. “Se a pessoa recebeu o link de uma promoção, precisa ficar atenta a quem enviou aquele site. Se você sabe que o celular custa dois mil reais, mas encontrou uma loja vendendo por 500 reais, desconfie do preço. Não tem Black Friday que dá esse desconto. Não acesse lojas que você não conhece e não clique em links de promoção, mesmo de lojas conhecidas, se viu a notícia vá diretamente no site oficial e procure lá o produto”.

Atualmente, o Brasil é o segundo país mais afetado por ataques bancários – só perde para a Rússia. O roubo de dados é o principal objetivo dos cibercriminosos.

Bancos e fintechs devem enfrentar uma nova realidade de múltiplos ataques. “Antes, a técnica era utilizada contra os clientes do banco. Hoje não é bem assim, o usuário é uma presa mais fácil, porém o retorno para o criminoso é menor. Atacar diretamente um banco dá muito mais trabalho, mas financeiramente é mais vantajoso. Isso já tem acontecido e a tendência é aumentar o número de ataques, ainda mais com a entrada das fintechs, que muitas vezes não estão preparados para o cenário de ataques avançados no Brasil”, afirmou Marques.

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