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Após vazamento de soda cáustica no Rio Gramame, pescadores são cadastrados

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

/ por News Paraíba

Cestas básicas foram distribuídas. Defesa Civil de João Pessoa constatou a morte de peixes na região.

As famílias de pescadores atingidas pelo vazamento de aproximadamente 40 mil litros de soda cáustica (hidróxido de sódio) no Rio Gramame, na última sexta-feira (9), foram cadastradas pela Prefeitura de João Pessoa nesta quinta-feira (15), para receber atendimento sócio-assistencial e cestas básicas. Ao todo, foram 25 famílias cadastradas.

O secretário de Desenvolvimento Social, Eduardo Pedrosa, disse que o cadastramento é uma forma de prestar a assistência necessária, até que toda a responsabilidade pelos danos causados às famílias seja assumida.

Na tarde do último sábado (10), a Defesa Civil de João Pessoa informou que foram encontrados peixes mortos na região. Segundo o G1, por meio de nota, a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) afirmou que a água do rio está com o pH dentro dos padrões permitidos e que acionou a Superintendência do Meio Ambiente (Sudema) para oferecer as orientações necessárias para evitar maiores impactos.

De acordo com Noé Estrela, coordenador da Defesa Civil, o órgão permanecerá realizando o monitoramento da área afetada, por meio da análise de amostras coletadas. Segundo ele, um novo laudo deve ser emitido na próxima semana.

Entenda o caso

Cerca de 40 mil litros de soda cáustica vazaram para o Rio Gramame, que fica nos limites das cidades de João Pessoa e Conde, por volta das 12h da sexta-feira (09). Segundo a Defesa Civil da capital, o material é de uma estação de tratamento de água da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), que não conseguiu conter o vazamento da substância.

No entanto, a estatal informou que a água distribuída pela Estação de Tratamento de Gramame não foi contaminada após o acidente e, por isso, não há possibilidade de prejuízo ao consumo humano. A Companhia diz que já tomou as medidas necessárias para investigar as causas do acidente e responsabilizar a empresa que forneceu o tanque cilíndrico que guardava o material, visto que o equipamento foi adquirido há pouco menos de cinco anos. A Cagepa disponibiliza o telefone 115 para mais informações e atendimento à população.
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