Com a interdição do Instituto de Polícia Científica (IPC), de João Pessoa, muitos serviços estão paralisados. Os que funcionam são em situação precária. A informação é do Sindicato dos Peritos Oficias (SINDPERITOS-PB), a Associação dos Peritos Criminais (APO) e a Associação dos Servidores do IPC (ASPOCEP).
Por meio de nota, as entidades lamentaram os transtornos sofridos pela população com a paralisação dos serviços.
“Lamentamos o fato de o Governo do Estado ter optado por levar os corpos das vítimas de morte violenta da grande João Pessoa para serem periciados em Campina Grande, quando o Estado possui, na Capital, um órgão capacitado para realizar tal exame, o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), na UFPB”, diz o texto.
E segue dizendo que demandas apresentadas não foram atendidas. “Outro fato lamentável é o de a Secretaria de Segurança (SESDS), mesmo em meio ao caos evidenciado, continuar a negligenciar as demandas do IPC. Foram solicitados seis motoristas para viabilizar o deslocamento dos corpos para Campina Grande, providenciando o transporte imediato das vítimas da grande João Pessoa para Campina Grande. Todavia, esta simples providência foi, como de costume, negada”, acrescenta a nota.
Segundo o Portal T5, os órgãos afirmaram ainda que os corpos estão sendo alojados dentro de um único rabecão e somente seguem para Campina quando completada a sua “lotação”, ou ao final do dia, siga para a necropsia. “O resultado são corpos entregues em estado de decomposição aos seus familiares”, diz o documento.
Por fim, conclui revelando que o órgão está sucateado. “Como todos puderam observar através das imagens divulgadas, nossa situação se tornou insustentável. São paredes carcomidas e com risco de desabamento, são instalações elétricas remendadas (gambiarras) que geram focos de incêndio por curto-circuito, são líquidos que escorrem dos cadáveres a partir dos congeladores danificados para o solo, são equipamentos que incendeiam em pleno uso, são instrumentos de jardinagem improvisados para necropsiar corpos de seres humanos, são produtos químicos vencidos para realização de exames”.
Por fim, conclui revelando que o órgão está sucateado. “Como todos puderam observar através das imagens divulgadas, nossa situação se tornou insustentável. São paredes carcomidas e com risco de desabamento, são instalações elétricas remendadas (gambiarras) que geram focos de incêndio por curto-circuito, são líquidos que escorrem dos cadáveres a partir dos congeladores danificados para o solo, são equipamentos que incendeiam em pleno uso, são instrumentos de jardinagem improvisados para necropsiar corpos de seres humanos, são produtos químicos vencidos para realização de exames”.