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TJPB promove leilão de veículos usados e mais de 90% são arrematados

quinta-feira, 5 de julho de 2018

/ por News Paraíba

O Tribunal de Justiça da Paraíba realizou, na manhã desta quarta-feira (4), o leilão de 72 veículos – entre carros e motos. Destes, 66 foram arrematados e receberam lances acima da avaliação inicial. A informação foi prestada pelo diretor administrativo do TJPB, Omar José Batista Gama, ao afirmar que o leilão atingiu as expectativas. Segundo ele, os compradores deverão depositar 20% do valor dos veículos arrematados até o final do expediente bancário desta quarta e apresentar comprovante de depósito do valor restante até sexta-feira (6).

Mais de 50 pessoas compareceram ao leilão, que aconteceu no 2º andar do antigo prédio do Colégio João XXIII, localizado na Rua Professora Batista Leite, 15, Bairro Róger, em João Pessoa, onde está funcionando alguns setores administrativos do Poder Judiciário estadual. A Diretoria de Processo Administrativo decidirá o destino dos seis veículos que não foram arrematados, isto é, se realiza um novo leilão ou doa a entidades carentes.

De acordo com Omar Gama, só na próxima semana o Tribunal de Justiça da Paraíba poderá informar o valor total arrecado, quando terá confirmado os depósitos dos compradores na sua integralidade. O valor mínimo estimado com a venda de todos os carros era de R$ 493,2 mil. Os lances mínimos variaram de R$ 100 a R$ 23 mil, dependendo do item arrematado. A verba adquirida com a venda dos veículos poderá ser utilizada para aquisição de bens de capital, a exemplo de elevador, equipamento de informática, entre outros bens físicos.

Os automóveis e motos leiloados foram considerados antieconômicos e, por isso, desafetados em virtude da alta quilometragem, ano de fabricação e estado de conservação que os mesmos se encontravam, cuja manutenção na carga patrimonial do Poder Judiciário era desaconselhável.

Todo o processo contou com estudos preliminares, por meio dos quais foi constatado que o aluguel de automóveis significaria uma economia considerável para o Tribunal. Omar Gama explicou, ainda, que, com a locação, o Tribunal deixou de ter gastos com altas manutenções, aquisição de pneus, seguros, emplacamentos, entre outras despesas. “Havia carros cujos serviços de manutenção ultrapassavam o próprio valor do veículo no mercado”, informou.
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