O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria aprovado ataques militares contra o Irã em retaliação pela derrubada de um avião de vigilância não tripulado americano perto do Estreito de Ormuz, mas desistiu de lançá-los na quinta-feira, 20, à noite, depois de um dia de tensões crescentes, afirmou o jornal The New York Times.
Até as 19h (20 horas em Brasília), “oficiais militares e diplomáticos esperavam um ataque, após intensas discussões e debates na Casa Branca entre as principais autoridades de segurança nacional e líderes do Congresso, de acordo com vários altos funcionários do governo envolvidos ou informados sobre as deliberações”, informou o jornal americano.
Segundo o Estadão, autoridades disseram que o presidente havia aprovado inicialmente ataques contra uma série de alvos iranianos, como baterias de radar e mísseis. A operação estava em andamento em seus estágios iniciais, quando foi cancelada, disse uma autoridade do governo. “Aviões estavam no ar e navios estavam em posição, mas nenhum míssil foi disparado, afirmou o oficial” ao New York Times.
A abrupta reversão acabou com o que teria sido a terceira ação militar do presidente contra alvos no Oriente Médio. Trump havia atingido duas vezes alvos na Síria, em 2017 e 2018. Não ficou claro se Trump simplesmente mudou de idéia sobre os ataques ou se o governo americano alterou o curso por causa de logística ou estratégia. Também não ficou claro se os ataques ainda poderiam acontecer.
Perguntado sobre os planos para um ataque e a decisão de não fazê-lo, a Casa Branca se recusou a comentar, assim como os funcionários do Pentágono. Nenhum funcionário do governo pediu ao The New York Times para não publicar a reportagem, informou o jornal.
Ataque americano ao Irã
O plano de retaliação foi planejado como resposta ao abatimento do avião não tripulado de aproximadamente US$ 130 milhões, que foi atingido na quinta-feira de manhã por um míssil terra-ar iraniano, segundo um alto funcionário da administração que foi informado sobre o planejamento militar e falou sob condição de anonimato ao New York Times.
O ataque estava marcado para ocorrer pouco antes do amanhecer de sexta-feira no Irã para minimizar o risco para os militares iranianos ou para civis. Mas as autoridades militares americanas receberam uma notícia pouco tempo depois que o bombardeio deveria ser interrompido, pelo menos temporariamente.
A possibilidade de um ataque de retaliação pairou sobre Washington durante boa parte do dia. Autoridades dos dois países trocaram acusações sobre a localização do drone quando este foi destruído por um míssil terra-ar lançado na costa iraniana ao longo do Golfo de Omã.
O drone RQ-4 Global Hawk abatido pelo Irã é capaz de alcançar grandes altitudes e transmitir imagens de alta resolução em tempo real por mais de 30 horas. Ele entrou em serviço em 2001 e foi utilizado pela Força Aérea dos EUA no Iraque, Síria e Afeganistão, geralmente operado de bases nos EUA.
O drone está equipado com um sofisticado radar e câmeras de altíssima definição. Os últimos modelos estão avaliados em US$ 123 milhões. Por ser um dispositivo de vigilância e reconhecimento, não carrega armas.
Até as 19h (20 horas em Brasília), “oficiais militares e diplomáticos esperavam um ataque, após intensas discussões e debates na Casa Branca entre as principais autoridades de segurança nacional e líderes do Congresso, de acordo com vários altos funcionários do governo envolvidos ou informados sobre as deliberações”, informou o jornal americano.
Segundo o Estadão, autoridades disseram que o presidente havia aprovado inicialmente ataques contra uma série de alvos iranianos, como baterias de radar e mísseis. A operação estava em andamento em seus estágios iniciais, quando foi cancelada, disse uma autoridade do governo. “Aviões estavam no ar e navios estavam em posição, mas nenhum míssil foi disparado, afirmou o oficial” ao New York Times.
A abrupta reversão acabou com o que teria sido a terceira ação militar do presidente contra alvos no Oriente Médio. Trump havia atingido duas vezes alvos na Síria, em 2017 e 2018. Não ficou claro se Trump simplesmente mudou de idéia sobre os ataques ou se o governo americano alterou o curso por causa de logística ou estratégia. Também não ficou claro se os ataques ainda poderiam acontecer.
Perguntado sobre os planos para um ataque e a decisão de não fazê-lo, a Casa Branca se recusou a comentar, assim como os funcionários do Pentágono. Nenhum funcionário do governo pediu ao The New York Times para não publicar a reportagem, informou o jornal.
Ataque americano ao Irã
O plano de retaliação foi planejado como resposta ao abatimento do avião não tripulado de aproximadamente US$ 130 milhões, que foi atingido na quinta-feira de manhã por um míssil terra-ar iraniano, segundo um alto funcionário da administração que foi informado sobre o planejamento militar e falou sob condição de anonimato ao New York Times.
O ataque estava marcado para ocorrer pouco antes do amanhecer de sexta-feira no Irã para minimizar o risco para os militares iranianos ou para civis. Mas as autoridades militares americanas receberam uma notícia pouco tempo depois que o bombardeio deveria ser interrompido, pelo menos temporariamente.
A possibilidade de um ataque de retaliação pairou sobre Washington durante boa parte do dia. Autoridades dos dois países trocaram acusações sobre a localização do drone quando este foi destruído por um míssil terra-ar lançado na costa iraniana ao longo do Golfo de Omã.
O drone RQ-4 Global Hawk abatido pelo Irã é capaz de alcançar grandes altitudes e transmitir imagens de alta resolução em tempo real por mais de 30 horas. Ele entrou em serviço em 2001 e foi utilizado pela Força Aérea dos EUA no Iraque, Síria e Afeganistão, geralmente operado de bases nos EUA.
O drone está equipado com um sofisticado radar e câmeras de altíssima definição. Os últimos modelos estão avaliados em US$ 123 milhões. Por ser um dispositivo de vigilância e reconhecimento, não carrega armas.