A Polícia Federal na Paraíba, em conjunto com o Ministério Público Federal, o GAECO/MP/PB e a CGU, deflagrou, na manhã desta terça-feira, 8, a quinta fase da Operação Xeque-Mate, com objetivo de dar cumprimento a medidas de busca e apreensão determinadas pela 16ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária da Paraíba. Um dos alvos é um imóvel localizado no condomínio Mozart, no bairro de Miramar, endereço pertencente a André Augusto Amaral, pai do ex-deputado federal André Amaral.
O cumprimento das medidas, na data de hoje, tem por objetivo angariar elementos de prova relacionados à possível prática de crimes e desvios de recursos públicos federais destinados à aquisição de medicamentos pela Prefeitura de Cabedelo/PB.
A operação contou com a participação de 50 Policiais Federais, sendo realizado o cumprimento de 08 mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e nas empresas contratadas pela Prefeitura de Cabedelo, para fornecimento dos medicamentos.
Os investigados poderão responder pelos crimes de formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e fraude licitatória, previstos, cujas penas, somadas, poderão chegar a mais de 30 anos de reclusão.
Será concedida entrevista coletiva às 10 horas, na sede da Polícia Federal, localizada no Bairro de Intermares, Cabedelo.
O OUTRO LADO
Em nota, André Amaral, pai e filho, se defenderam afirmando não temer a investigação e que Leto Viana quis se beneficiar com a delação premiada “atacando a honra alheia”.
Confira:
ANDRÉ AMARAL PAI E FILHO - NOTA À IMPRENSA
Fruto da mente maldosa de um criminoso confesso que, através de calúnias, quer se beneficiar do instituto da delação premiada atacando a honra alheia em busca de benefícios penais, tenho a informar aos paraibanos que não devo e não temo essa ou qualquer outra investigação, pois temos a consciência de que andamos rigorosamente na linha. A disposição da justiça estamos para esclarecer denúncias sem provas e lamentamos que a palavra de um criminoso confesso sirva para destruir reputações através do espancamento público, onde nesta busca e apreensão de agora de manhã não encontraram nada em nossas residências, muito menos bolsas com dinheiro, como divulgado na mídia, a não ser o susto de minha filha grávida de sete meses e, que pelo pavor, precisará de cuidados médicos
News Paraíba com ParlamentoPB