Vice-prefeito apontou para a individualização do projeto que seria do grupo das oposições
No meio de um imbróglio entre seu partido e sua posição de vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Júnior tem vivenciado dias de indefinição em relação ao próprio futuro político. Depois do rompimento do senador José Maranhão com o projeto de Luciano Cartaxo (PSD), o emedebista alega que tem uma boa relação com os colegas de legenda, mas alfineta o presidente do MDB ao deixar claro que é necessário ouvir os demais filiados para que as resoluções atendam à coletividade.
“A minha relação com os meus correligionários do MDB sempre foi muito boa. Eu nunca tive nenhum problema nem com o senador José Maranhão. Acho um equívoco dele ir na contramão da história e da vontade do povo, mas cada um responde pelos seus atos”, disse. O vice-prefeito ainda apontou uma individualização do projeto que seria do grupo. “Qualquer pré-candidatura é legítima, mas, quando se afunila dentro de critérios que foram pré-estabelecidos. Se não atende a chapa proporcional, se não atende o pacto que foi firmado lá trás de unidade das oposições, não atende coletivamente. Atende individualmente”, ponderou.
De acordo com o Blog do Gordinho, Manoel Júnior disse também que vem trabalhando durante para a oposição tenha uma candidatura forte que venha a atender os reclames do povo paraibano e que, se os integrantes do MDB forem escutados, a definição no partido ocorrerá. “Vereadores, prefeitos e demais vão dizer uma coisa só: que querem a unidade das oposições convergindo para um candidato que esteja melhor nas pesquisas”, destacou.
Sobre o diálogo entre Cartaxo e o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), o vice-prefeito afirmou que ‘as coisas estão andando bem’. “O prefeito Luciano e o prefeito Romero são responsáveis neste processo todo para que a gente possa, até o final desse período que está limitado pelo dia sete de abril, fazer a unidade de todos os partidos políticos que gravidam no campo da oposição para discutir a participação de cada um seja na chapa proporcional, seja na majoritária”, avaliou.