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Escolas registram alto índice de faltosos e fecham as portas no 8º dia de greve

terça-feira, 29 de maio de 2018

/ por News Paraíba

As escolas particulares de Campina Grande mantiveram as portas fechadas, nesta segunda-feira (28), e não têm data prevista para voltar ao funcionamento normal. Apesar do número de alunos e funcionários faltosos ter sido alto, os colégios mantiveram as aulas neste 8º dia da greve dos caminhoneiros.

De acordo com o presidente do Sindicato Patronal das Escolas Privadas da cidade (Sinepec), Antônio Andrade, o fechamento dos portões foi motivado pelo alto índice de faltas registrado na sexta-feira. Ele falou que cerca de 40% dos estudantes não compareceram.

“Estão todas as escolas fechadas porque sem combustível para pais, funcionários e ônibus urbanos, as escolas decidiram não funcionar. Não temos como exigir comparecimento desta forma”, disse.

No entanto, esta decisão está sendo revista diariamente. De acordo com o Correio da Paraíba, as notícias estão sendo passadas para pais e funcionários através de redes sociais, segundo o presidente do Sinepec, atualizando de acordo com as decisões dos grevistas.

Já a rede municipal de ensino permaneceu com aulas normais, mesmo com dificuldades de chegar aos locais de aula. A secretária de educação, Iolanda Barbosa, afirmou que metade das escolas está com funcionamento nos três turnos, enquanto a outra metade está com o trabalho parcial.

“Estamos garantindo o funcionamento porque desta forma a coisa vai se normalizando. Se fecharmos as portas, será muito complicado para repor todas as aulas”, explicou Iolanda Barbosa.

Os alunos faltosos terão reposição de aula marcada posteriormente, segundo a secretária. Ela ainda salientou que o trabalhador não terá desconto no salário em razão do não comparecimento durante a paralisação dos caminhoneiros.

Três escolas tiveram alto número de faltosos. De acordo com a secretária, as escolas Manuel da Mota e Padre Antonino, ambas em Bodocongó, e ainda Manuel da Costa Firme, no Pedregal, estão com poucos alunos nas salas de aula.

“Eu acredito que os pais acharam que não teria aula. Os ônibus escolares estão rodando, mas foram encontrando poucas crianças nos pontos. Quem estava esperando os ônibus foi levado, inclusive o trabalhador que não teve como ir por conta próprio, abrimos esta exceção”, contou Iolanda.

A reportagem tentou contato também com a gerente regional da educação do Estado em Campina Grande, Giovana Marques, mas até o fechamento desta matéria seu telefone se manteve desligado.
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