Representantes do Selo Unicef (Fundação das Nações Unidas para a Infância) realizaram ontem no Hotel Xênius, em João Pessoa, uma reunião com representantes de 169 municípios paraibanos inscritos no Selo com a finalidade de melhorar os indicadores sociais. O encontro fez parte do segundo ciclo de capacitações do Selo Unicef edição 2017/2020. Segundo a representante da Unicef, Esperanza Vives, a Paraíba teve uma melhora considerável no índice de mortalidade infantil, mas ainda tem indicadores preocupantes nas áreas da educação e na exploração sexual infantil.
O também representante da Unicef que atua no Semiárido do país, Robert Gass, afirmou que as análises nos municípios foram iniciadas no ano passado e ontem foi feito um diagnóstico preliminar de pelo menos seis municípios. Na ocasião, também foi debatido quais os desafios que cada um terá que fazer para melhorar os indicadores sociais.
Segundo o PBAgora, o mesmo diagnóstico será feito em Campina Grande nos dias 15 e 16 e em Pombal nos dias 17 e 18. Ele disse que os principais problemas ainda existentes nos municípios paraibanos são os de crianças não registradas, de crianças fora das salas de aula e também de mortes de adolescentes.
Os municípios paraibanos com esses problemas terão até 2020 para mudar a situação com políticas públicas e avançar nos direitos das crianças e adolescentes. "Na Paraíba o número de crianças fora das salas de aula é de 40%, ou seja, acima da média nacional. São crianças na faixa etária de 11 a 14 anos", disse Robert Gass, enfatizando que estavam reunidos para buscar políticas públicas que sejam capazes de enfrentar e reduzir esses números nas áreas da educação e de proteção as crianças e adolescentes.
Ele disse que o problema da violência contra crianças e adolescentes é grave na região Nordeste mas pode e deve melhorar, como aconteceu com os índices da mortalidade infantil no Estado, que melhoraram consideravelmente.
"O ponto positivo para a Paraíba é que os municípios estão trabalhando para mudar os índices negativos. Os gestores estão mostrando interesse em trabalhar e melhorar a situação e nós também estamos aqui para melhorar as conquistas de vários municípios paraibanos que mostraram avanços colocando os direitos das crianças no centro de suas políticas públicas e foram certificados com o Selo Unicef", afirmou Robert Gass.
Os municípios paraibanos com esses problemas terão até 2020 para mudar a situação com políticas públicas e avançar nos direitos das crianças e adolescentes. "Na Paraíba o número de crianças fora das salas de aula é de 40%, ou seja, acima da média nacional. São crianças na faixa etária de 11 a 14 anos", disse Robert Gass, enfatizando que estavam reunidos para buscar políticas públicas que sejam capazes de enfrentar e reduzir esses números nas áreas da educação e de proteção as crianças e adolescentes.
Ele disse que o problema da violência contra crianças e adolescentes é grave na região Nordeste mas pode e deve melhorar, como aconteceu com os índices da mortalidade infantil no Estado, que melhoraram consideravelmente.
"O ponto positivo para a Paraíba é que os municípios estão trabalhando para mudar os índices negativos. Os gestores estão mostrando interesse em trabalhar e melhorar a situação e nós também estamos aqui para melhorar as conquistas de vários municípios paraibanos que mostraram avanços colocando os direitos das crianças no centro de suas políticas públicas e foram certificados com o Selo Unicef", afirmou Robert Gass.