Tucano diz que ‘não fará aliança de qualquer jeito’, ao responder sobre PR e Bolsonaro
A comemoração dos 30 anos do PSDB na tarde desta terça-feira mostrou o envelhecimento do partido e teve como tônica a ausência de estrelas tucanas, como o ex-presidente Fernando Henrique, que venceu as eleições de 1994 e 1998. De acordo com O Globo, depois do evento realizado num auditório de um hotel de Brasília, o presidente nacional da sigla e pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse que o PSDB "não fará aliança de qualquer jeito", ao ser perguntado sobre as alianças do partido e sobre a proximidade do PR e do pré-candidato do PSL, Jair Bolsonaro.
— Não vamos fazer aliança de qualquer jeito, queremos fazer aliança com baseado em propostas, programas para a governabilidade. Quem assumir o governo em janeiro do ano que vem, não será uma situação simples — disse Alckmin.
Em mais uma estocada nos adversários, Alckmin disse, durante discurso:
— Não vamos chegar à Terra Prometida com o voluntarismo.
Ele repetiu que as negociações estão "bem encaminhadas" com cinco partidos: PSDB, PSD, PTB, PV e PPS. A ideia, segundo ele, é anunciar uma coligação ao final de julho.
— Temos um bloco de cinco partidos que tem candidaturas próprias. Se pudermos estar juntos, temos afinidades programáticas (para estarmos juntos). O DEM tem pré-candidato. Se amanhã pudermos estar juntos, estaremos. Somos parceiros em São Paulo — disse o governador.
Perguntado sobre a decisão do STF de liberar o ex-ministro José Dirceu da prisão e ainda sobre a situação do ex-presidente Lula, Alckmin disse que decisão judicial deve ser cumprida e que já enfrentou candidato do PT em 2006, quando disputou como candidato a presidente justamente contra Lula.
— Já disputei com o Lula e tive mais de 40 milhões de votos. Estamos preparados para disputar com o PT, seja quem for.
O tucano ainda desconversou sobre conversas com o MDB, alegando que o partido tem como pré-candidato Henrique Meirelles. Ele disse ainda que há problemas nos palanques estaduais e que no Rio de Janeiro não haverá candidato próprio.
Fundo Eleitoral
Alckmin anunciou como grande do decisão do partido a destinação de 30% dos recursos do Fundo Eleitoral - um total de R$ 55 milhões - para as mulheres e ainda R$ 43 milhões para a campanha presidencial.
O Supremo Tribunal Federal (STF) havia decidido que 30% dos recursos do Fundo deverão ser destinados às candidatas dos partidos. Havia muita resistência dentro do PSDB, mas a Executiva Nacional homologou a medida. Do total dos R$ 185 milhões do Fundo Eleitoral, R$ 55 milhões foram para as mulheres; R$ 43 milhões para campanha de presidente da República, R$ 43 milhões para governadores e outros R$ 43 milhões para as candidaturas proporcionais.
No caso dos recursos para governadores, ele serão distribuídos proporcionalmente, conforme o tamanho de cada estado.
Evento esvaziado
Também não estiveram presentes o pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, nem tampouco o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também não compareceu, sendo mais um ausente. Em seu discurso, Alckmin pediu empenho dos presentes para a campanha e até gritou ao final, surpreendendo:
— Dá-lhe tucanos!!!
Do chamado PSDB histórico, o ex-governador Teotônio Vilela Filho, que há foi presidente do PSDB. Ao lado de Alckmin, ainda o atual coordenador político de sua campanha, o ex-governador Marconi Perillo.
O teto para a campanha a presidente é de R$ 70 milhões, mas o PSDB decidiu gastar R$ 43 milhões, por enquanto, do Fundo Eleitoral. Alckmin disse que será uma campanha mais modesta e de curta duração.
— Vamos viajar só avião de carreira e vamos fazer uma campanha modesta. E acho que não vai prejudicar. Queria diminuir a marketagem, a campanha fica mais verdade, mas isso não passou (na reforma política), espero que na próxima reforma passe — disse Alckmin.
Alckmin disse que, mesmo que haja uma nova deliberação da Justiça sobre a cota de recursos para as mulheres, o PSDB não pretende mudar a regra.
O auditório tinha tucanos conhecidos, como parlamentares e ex-governadores, apenas na mesa de autoridades e na primeira fila de convidados. O restante do local - um auditório de um hotel de Brasília - tinha basicamente militantes do partido.
No início do evento, foi mostrado um vídeo comemorativo aos 30 anos do PSDB, criado em 25 de junho de 1988. No vídeo, Fernando Henrique destacou os avanços do Plano Real.
Em discurso, Alckmin disse que o PSDB foi fundado para fazer a diferença. Ele foi o sétimo a assinar ficha para a criação do PSDB, em 1988.
— O partido é uma grande família onde sonhamos juntos — disse ele.
PR e Bolsonaro
A aliados, no dia de hoje, Alckmin confidenciou que já conversara com dirigente do PR, Valdemar Costa Neto, mais de uma vez e que tinha recebido a sinalização de que o PR não estaria com os tucanos. Ao chegar para o evento, ele desconversou sobre a proximidade do PR com Bolsonaro.
— Temos conversado (com o Valdemar). Conversar é bom — disse ele, tomando um café
Mais cedo, Alckmin se reuniu com o senador José Agripino (DEM-RN), que apoia aliança com o tucano. No encontro, ouviu que o DEM ainda está dividido.
— Não vamos fazer aliança de qualquer jeito, queremos fazer aliança com baseado em propostas, programas para a governabilidade. Quem assumir o governo em janeiro do ano que vem, não será uma situação simples — disse Alckmin.
Em mais uma estocada nos adversários, Alckmin disse, durante discurso:
— Não vamos chegar à Terra Prometida com o voluntarismo.
Ele repetiu que as negociações estão "bem encaminhadas" com cinco partidos: PSDB, PSD, PTB, PV e PPS. A ideia, segundo ele, é anunciar uma coligação ao final de julho.
— Temos um bloco de cinco partidos que tem candidaturas próprias. Se pudermos estar juntos, temos afinidades programáticas (para estarmos juntos). O DEM tem pré-candidato. Se amanhã pudermos estar juntos, estaremos. Somos parceiros em São Paulo — disse o governador.
Perguntado sobre a decisão do STF de liberar o ex-ministro José Dirceu da prisão e ainda sobre a situação do ex-presidente Lula, Alckmin disse que decisão judicial deve ser cumprida e que já enfrentou candidato do PT em 2006, quando disputou como candidato a presidente justamente contra Lula.
— Já disputei com o Lula e tive mais de 40 milhões de votos. Estamos preparados para disputar com o PT, seja quem for.
O tucano ainda desconversou sobre conversas com o MDB, alegando que o partido tem como pré-candidato Henrique Meirelles. Ele disse ainda que há problemas nos palanques estaduais e que no Rio de Janeiro não haverá candidato próprio.
Fundo Eleitoral
Alckmin anunciou como grande do decisão do partido a destinação de 30% dos recursos do Fundo Eleitoral - um total de R$ 55 milhões - para as mulheres e ainda R$ 43 milhões para a campanha presidencial.
O Supremo Tribunal Federal (STF) havia decidido que 30% dos recursos do Fundo deverão ser destinados às candidatas dos partidos. Havia muita resistência dentro do PSDB, mas a Executiva Nacional homologou a medida. Do total dos R$ 185 milhões do Fundo Eleitoral, R$ 55 milhões foram para as mulheres; R$ 43 milhões para campanha de presidente da República, R$ 43 milhões para governadores e outros R$ 43 milhões para as candidaturas proporcionais.
No caso dos recursos para governadores, ele serão distribuídos proporcionalmente, conforme o tamanho de cada estado.
Evento esvaziado
Também não estiveram presentes o pré-candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, nem tampouco o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. O senador Aécio Neves (PSDB-MG) também não compareceu, sendo mais um ausente. Em seu discurso, Alckmin pediu empenho dos presentes para a campanha e até gritou ao final, surpreendendo:
— Dá-lhe tucanos!!!
Do chamado PSDB histórico, o ex-governador Teotônio Vilela Filho, que há foi presidente do PSDB. Ao lado de Alckmin, ainda o atual coordenador político de sua campanha, o ex-governador Marconi Perillo.
O teto para a campanha a presidente é de R$ 70 milhões, mas o PSDB decidiu gastar R$ 43 milhões, por enquanto, do Fundo Eleitoral. Alckmin disse que será uma campanha mais modesta e de curta duração.
— Vamos viajar só avião de carreira e vamos fazer uma campanha modesta. E acho que não vai prejudicar. Queria diminuir a marketagem, a campanha fica mais verdade, mas isso não passou (na reforma política), espero que na próxima reforma passe — disse Alckmin.
Alckmin disse que, mesmo que haja uma nova deliberação da Justiça sobre a cota de recursos para as mulheres, o PSDB não pretende mudar a regra.
O auditório tinha tucanos conhecidos, como parlamentares e ex-governadores, apenas na mesa de autoridades e na primeira fila de convidados. O restante do local - um auditório de um hotel de Brasília - tinha basicamente militantes do partido.
No início do evento, foi mostrado um vídeo comemorativo aos 30 anos do PSDB, criado em 25 de junho de 1988. No vídeo, Fernando Henrique destacou os avanços do Plano Real.
Em discurso, Alckmin disse que o PSDB foi fundado para fazer a diferença. Ele foi o sétimo a assinar ficha para a criação do PSDB, em 1988.
— O partido é uma grande família onde sonhamos juntos — disse ele.
PR e Bolsonaro
A aliados, no dia de hoje, Alckmin confidenciou que já conversara com dirigente do PR, Valdemar Costa Neto, mais de uma vez e que tinha recebido a sinalização de que o PR não estaria com os tucanos. Ao chegar para o evento, ele desconversou sobre a proximidade do PR com Bolsonaro.
— Temos conversado (com o Valdemar). Conversar é bom — disse ele, tomando um café
Mais cedo, Alckmin se reuniu com o senador José Agripino (DEM-RN), que apoia aliança com o tucano. No encontro, ouviu que o DEM ainda está dividido.