Em uma resolução após uma reunião extraordinária nesta quinta-feira, a Liga Árabe condenou a decisão brasileira de inaugurar um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém, no último fim de semana, e alertou que a decisão pode “causar sérios danos às relações árabe-brasileiras”. A reunião foi proposta pela Autoridade Nacional Palestina, e apoiada por outros membros da liga, como Egito e Jordânia.
De acordo com a resolução, o conselho discutiu posições e ações que os Estados-membros podem adotar para responder à decisão brasileira, considerada “unilateral e ilegal”, de abrir um escritório de comércio em Jerusalém, “em flagrante violação do direito internacional”.
“Lamentamos profundamente que o governo brasileiro tenha mudado suas posições históricas comprometidas com o direito internacional e de apoio aos direitos legítimos do povo palestino” afirma a resolução. “O Brasil sempre votou em decisões a favor da questão palestina em fóruns internacionais. Ressaltamos que essa é uma mudança negativa na política externa brasileira em relação à questão palestina, que pode causar sérios danos às relações árabe-brasileiras e interesses comuns econômicos e diplomáticos.”
A abertura do escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), no domingo, foi uma maneira de contornar as pressões contrárias à transferência para Jerusalém da embaixada brasileira, hoje localizada em Tel Aviv, como ocorre com a grande maioria das missões estrangeiras em Israel. No entanto, o governo Bolsonaro tem sinalizado que não desistiu da transferência da embaixada, que é apoiada por sua base evangélica.
Segundo O Globo, a nota também exige que todos os Estados cumpram as resoluções 476 e 478 do Conselho de Segurança da Assembleia Geral da ONU, de 20 de agosto de 1980, que estabelecem que a lei aprovada pelo Parlamento de Israel (Knesset), em julho daquele ano, e que estabelece Jerusalém como capital do país, é nula. A ONU considera ilegal a ocupação por Israel do setor oriental (árabe) de Jerusalém, que os palestinos reivindicam como capital do seu futuro Estado.
A resolução ainda alerta para as orientações expressas pelo presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, seu filho Eduardo Bolsonaro, sobre “as intenções de reconhecer Jerusalém como capital do país e a transferência da embaixada brasileira” para a cidade.
Durante a inauguração do escritório, que contou com a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Eduardo disse ter falado com o pai antes da cerimônia e ouvido dele, mais uma vez, a promessa de que vai transferir a embaixada. Respondendo a jornalistas, no entanto, o deputado se esquivou de dar um prazo, dizendo que “o presidente tem até o final do mandato”.
De acordo com a resolução, o conselho discutiu posições e ações que os Estados-membros podem adotar para responder à decisão brasileira, considerada “unilateral e ilegal”, de abrir um escritório de comércio em Jerusalém, “em flagrante violação do direito internacional”.
“Lamentamos profundamente que o governo brasileiro tenha mudado suas posições históricas comprometidas com o direito internacional e de apoio aos direitos legítimos do povo palestino” afirma a resolução. “O Brasil sempre votou em decisões a favor da questão palestina em fóruns internacionais. Ressaltamos que essa é uma mudança negativa na política externa brasileira em relação à questão palestina, que pode causar sérios danos às relações árabe-brasileiras e interesses comuns econômicos e diplomáticos.”
A abertura do escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), no domingo, foi uma maneira de contornar as pressões contrárias à transferência para Jerusalém da embaixada brasileira, hoje localizada em Tel Aviv, como ocorre com a grande maioria das missões estrangeiras em Israel. No entanto, o governo Bolsonaro tem sinalizado que não desistiu da transferência da embaixada, que é apoiada por sua base evangélica.
Segundo O Globo, a nota também exige que todos os Estados cumpram as resoluções 476 e 478 do Conselho de Segurança da Assembleia Geral da ONU, de 20 de agosto de 1980, que estabelecem que a lei aprovada pelo Parlamento de Israel (Knesset), em julho daquele ano, e que estabelece Jerusalém como capital do país, é nula. A ONU considera ilegal a ocupação por Israel do setor oriental (árabe) de Jerusalém, que os palestinos reivindicam como capital do seu futuro Estado.
A resolução ainda alerta para as orientações expressas pelo presidente Jair Bolsonaro e o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, seu filho Eduardo Bolsonaro, sobre “as intenções de reconhecer Jerusalém como capital do país e a transferência da embaixada brasileira” para a cidade.
Durante a inauguração do escritório, que contou com a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Eduardo disse ter falado com o pai antes da cerimônia e ouvido dele, mais uma vez, a promessa de que vai transferir a embaixada. Respondendo a jornalistas, no entanto, o deputado se esquivou de dar um prazo, dizendo que “o presidente tem até o final do mandato”.